O entendimento é de que, apesar de nenhum estabelecimento ser obrigado a comercializar com outras formas de pagamento, além de dinheiro em espécie, a diferenciação de valores, caso o comerciante opte por aceitar cartão, não deverá existir. A matéria prevê, ainda, que deverão ser afixados cartazes nos estabelecimentos comerciais informando sobre a proibição.
De acordo com a justificativa do PL, fixar preço diverso para o mesmo produto, em razão da forma de pagamento, fere o inciso V do artigo 39 do Código de Defesa do Consumidor, que diz o seguinte: “É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas: exigir do consumidor vantagem manifestamente excessiva.”
Apesar de favorável à iniciativa, o deputado Miguel Coelho (PSB), relator do projeto na Comissão, ponderou que “o ônus não pode recair sobre os comerciantes, já que cabe a eles pagar pelo custo de operação do cartão de crédito”. Na avaliação do parlamentar, é possível que haja prejuízo à livre iniciativa.
Ainda na reunião desta quarta, o colegiado aprovou outros três projetos de lei. Também foram distribuídas para relatoria duas proposições. Caberá também a Miguel Coelho relatar o PL 727/2016, que dispõe sobre o direito da pessoa com deficiência e psicopatologia permanecer acompanhada de cão de serviço. O projeto é de autoria do deputado Lucas Ramos (PSB).
Visita – Presidente da Comissão de Desenvolvimento Econômico, o deputado Aluísio Lessa (PSB) anunciou que o colegiado fará uma visita à fábrica da Vivix – Vidros Planos, em Goiana (Mata Norte). A comitiva será recebida, no dia 25 de abril, pelo presidente da empresa, Paulo Drummond. “Essa visita é muito importante para observarmos o setor e o seu impacto na economia do Estado, já que a Vivix é considerada uma das mais modernas fábricas de vidros planos do mundo”, destacou Lessa.
Alepe
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