Não é a chuva que causa a infestação de moscas, mas a abundância de matéria orgânica sob calor e umidade, condições favoráveis à reprodução desse e de outros insetos (Foto: Lúcia Xavier)
Como suspeita-se que o principal vetor do surto é a mosca, que se proliferou nas últimas semanas, o quadro de náuseas, diarreia e febre passou a ser denominado, popularmente, de “virose da mosca”. As moscas circulam em vários lugares, como lixos, comidas estragadas e animais em estado de putrefação, porém, o agente transmissor da doença pode ser vírus ou bactéria. O vírus ou a bactéria, transportado(a) pelas moscas, fica alojado(a) nos alimentos ou na água.
Somente com a realização de exames é possível detectar qual seja.
Na maioria dos casos, não há necessidade de internação. O tratamento é feito com hidratação oral. Se houver mais de dez evacuações por dia, com vômito, é preciso reidratação venosa, por algumas horas, em unidade de atendimento médico.
Prevenção
As medidas de combate ao problema são simples e antigas:
- Sempre lavar bem as mãos e os alimentos antes de comer
- Conservar bem os alimentos na geladeira ou cobertos
- Manter a higiene da casa
- Colaborar para a limpeza da rua, do bairro e da cidade para a proliferação de moscas
- Beber muita água para evitar a desidratação.
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