Segundo a médica, os idosos são mais sujeitos a esses desmaios no verão porque não sentem sede. Sem beber muita água, o volume de sangue fica baixo e a pressão arterial cai. “E na vivência do calor, eles têm mais queda de pressão, com isso vai pouco sangue para o cérebro, e eles têm o desmaio”, explicou a cardiologista, que também é coordenadora de Métodos da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (Sobrac).
Para evitar a síncope, a médica recomenda aos idosos beber bastante líquido, cerca de 1,5 litro a dois litros por dia; evitar lugares abafados e com muita aglomeração; não ficar muito tempo exposto ao sol nem andar longos períodos em lugares quentes. Também é recomendável se alimentar várias vezes por dia, em pequenas quantidades.
Como em alguns casos a síncope tem origem cardíaca, é preciso procurar um médico para investigar a causa do desmaio.
De acordo com a cardiologista, o principal risco para os idosos é que, em geral, não sentem que vão desmaiar. “Então, ele não consegue se amparar”, explicou. Com isso, podem sofrer quedas que ocasionam fraturas. Cerca 30% das fraturas em idosos são, na maioria das vezes, provocadas por uma síncope que não foi diagnosticada previamente, de acordo com a médica.
Agência Brasil
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