Petrolândia: Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde divulga nota sobre a hanseníase

A hanseníase tem cura e o tratamento precoce evita sequelas. Os medicamentos e a assistência médica são fornecidos gratuitamente pelo SUS. (Reprodução Secretaria de Saúde de Petrolândia/Vigilância Epidemiológica)

No dia 25 passado, último domingo de janeiro, comemorou-se o “Dia Mundial de Combate à Hanseníase”, instituído pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), o objetivo da data é conscientizar a população e reafirmar o compromisso de luta contra a doença nos países endêmicos. Além de trazer à tona esse tema, muitas vezes negligenciado pela mídia, poder público e população, o fato de se escolher um dia para lembrar a hanseníase é uma forma de mobilizar o compromisso político e social para aumentar a atenção na área de prevenção, educação e controle da doença, enfatiza a SBD.

Nesta terça-feira (02), a Coordenação de Vigilância Epidemiológica da Vigilância Sanitária da Secretaria de Saúde de Petrolândia divulgou no nota sobre a campanha de combate à hanseníase. 

Eis a nota, reproduzida na íntegra.

A hanseníase é uma doença que atinge principalmente a pele e os nervos. Se não for tratada, ela pode causar incapacidades ou deformidades nas mãos, nos pés, no nariz, nas orelhas ou nos olhos. Por isso fique atento! Manchas esbranquiçadas ou avermelhadas, manchas dormentes, dormência nos pés, caroços avermelhados ou castanhos no corpo, pode ser hanseníase.
Em casos suspeitos, procure o Posto de Saúde mais próximo de sua residência ou a Secretaria de Saúde. Procurar Thaisa ou Fabinho.

Hanseníase tem cura e o preconceito também.

Secretaria Municipal de Saúde

Coordenação de Vigilância Epidemiológica

Saiba mais

A hanseníase é doença infectocontagiosa crônica, causada pelo Mycobacterium leprae. Apresenta múltiplas formas, as quais manifestam-se por diferentes tipos de lesões na pele. A característica mais importante dessas lesões é a diminuição da sensibilidade nas mesmas, devido ao acometimento de terminações nervosas livres e/ou troncos nervosos. O diagnóstico da doença é clínico e pode ser complementado pela pesquisa do bacilo na pele. É fundamental que a doença seja reconhecida precocemente e que se institua o tratamento adequado com a poliquimioterapia (PQT), que leva à cura da doença. Caso o tratamento seja tardio, podem ocorrer sequelas e incapacidades físicas. Os medicamentos e a assistência médica são fornecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Redação do Blog de Assis Ramalho

Com informações de Thaysa Gabriela/Secretaria Municipal de Saúde - Coordenação de Vigilância Epidemiológica e Portal SBD