Turma do Tacho presente no último dia do Carnaval 2016, na Orla Fluvial de Petrolândia (Foto: Lúcia Xavier)
Assis Ramalho e Vicente, remanescentes da Turma do Tacho de 1980
A Turma, tradicionalmente, reúne-se no domingo e na terça de carnaval. Este ano, os componentes do bloco participaram da festa de encerramento do carnaval de Petrolândia, realizada na Orla Fluvial, onde a integrante Simone recebeu parabéns, cantado pela banda, pela passagem de seu aniversário.
História do bloco, contada por Assis Ramalho
O bloco Turma do Tacho foi criado em 1980, na Velha Petrolândia, para animar o carnaval de um grupo de amigos. Naquela ocasião, participaram da fundação da Turma do Tacho: Assis Ramalho, Edson Madera, Juracy (Galego), Zé Roberto (Magrão), Adalberto (Carioca), Arnaldo (Dé) e Vicente.
''Tudo começou quando, no dia 17 de fevereiro de 1980, domingo de carnaval, estávamos tomando uns gorós no Bar de Rosa, nos preparando para ir ao encontro do Bloco de Pantaleão, no centro da cidade. De repente, tivemos a ideia maluca de ''roubar'' um pote que existia no Bar de Rosa. Esse pote servia água aos clientes do bar, que também vendia cocada no seu estabelecimento comercial. Vale dizer que a nossa turma era freguesa assídua do Bar de Rosa, que era nossa amiga.
Usamos alguém para entreter Rosa no pé do balcão, enquanto praticávamos o ''furto'' do pote. A partir dali, com o pote cheio de ''goró'' (uma mistura de cerveja, Montilla, cachaça e Deus sabe mais o quê), saímos pelas ruas, acompanhando o bloco carnavalesco de Pantaleão e distribuindo a ''garapa'' para o povão. O sucesso do pote foi tanto, que não faltou quem patrocinasse (e não foi a prefeitura) a bebida quando o mesmo ficava vazio. O pote, que roubou a cena daquele domingo de carnaval não sobreviveu à folia, mas Rosa ganhou um pote novo. Tivemos que pagar o preço, no mínimo triplicado, por exigência da dona do bar.
A partir daquele ano, foi fundado oficialmente o Bloco Turma do Tacho, já com maiores proporções, inclusive com camisetas. Substituímos o pote pelo tacho, por ser mais fácil de carregar. Para a alegria de Adalberto, o carregador oficial do pote, que ainda hoje diz que o seu pescoço dói, após tantos anos conduzindo o precioso líquido''.
Atualmente, Sílvia Barbosa (do PETI) e Vicente do Banco do Brasil, que atualmente reside fora do município mas não perde um carnaval em Petrolândia, são os organizadores oficiais da Turma do Tacho. Como agremiação informal, nunca teve diretoria. Talvez por isso nunca tenha se desfeito, pois o encontro não é uma obrigação de estatuto e sim uma alegre confraternização.
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Usamos alguém para entreter Rosa no pé do balcão, enquanto praticávamos o ''furto'' do pote. A partir dali, com o pote cheio de ''goró'' (uma mistura de cerveja, Montilla, cachaça e Deus sabe mais o quê), saímos pelas ruas, acompanhando o bloco carnavalesco de Pantaleão e distribuindo a ''garapa'' para o povão. O sucesso do pote foi tanto, que não faltou quem patrocinasse (e não foi a prefeitura) a bebida quando o mesmo ficava vazio. O pote, que roubou a cena daquele domingo de carnaval não sobreviveu à folia, mas Rosa ganhou um pote novo. Tivemos que pagar o preço, no mínimo triplicado, por exigência da dona do bar.
A partir daquele ano, foi fundado oficialmente o Bloco Turma do Tacho, já com maiores proporções, inclusive com camisetas. Substituímos o pote pelo tacho, por ser mais fácil de carregar. Para a alegria de Adalberto, o carregador oficial do pote, que ainda hoje diz que o seu pescoço dói, após tantos anos conduzindo o precioso líquido''.
Fundo do Baú - Foto de componentes da Turma do Tacho em 1981 (Velha Petrolândia). Da esquerda para direita: Tatá (Hiper Box Nogueira), Nel, Edson Madera e Assis Ramalho - Detalhe: A localidade da foto é em frente ao Cartório de Silvio Rodrigues.
Atualmente, Sílvia Barbosa (do PETI) e Vicente do Banco do Brasil, que atualmente reside fora do município mas não perde um carnaval em Petrolândia, são os organizadores oficiais da Turma do Tacho. Como agremiação informal, nunca teve diretoria. Talvez por isso nunca tenha se desfeito, pois o encontro não é uma obrigação de estatuto e sim uma alegre confraternização.
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Redação do Blog de Assis Ramalho
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