Auditório Cecídio Rubens no Centro Cultural Hidelbrando de Menezes (Foto: Assis Ramalho)
Novo prédio da Biblioteca Municipal Barão de Mauá (Foto: Lúcia Xavier)
Aconteceu na última sessão da Câmara realizada no mês de fevereiro, no dia 24, a oficialização dos nomes do jornalista Hidelbrando Gomes de Menezes para o Centro Cultural do município de Petrolândia e do ex-vice-prefeito, falecido ano passado, Cecídio Rubens para o Auditório, antes chamado 6 de Julho. Apesar dos muitos anos que o Centro Cultural foi divulgado com o nome do jornalista, segundo a Câmara, não foram encontrados documentos oficiais que oficializassem a homenagem, tanto que o nome de Cecídio Rubens foi indicado pelos vereadores para nomear o Centro. Em projeto de lei apresentado pelo vereador Carlos Alberto (Carlinhos), chegou-se à solução para homenagear ambas as personalidades de grande relevância para a história de Petrolândia.
A senhora Paula Francinete Menezes Rubens, nora de Cecídio Rubens e também parente de Hidelbrando Menezes, em agradecimento pelas homenagens, publicado em rede social, lembrou que o Centro Cultural de Petrolândia é composto pelo Auditório e a Biblioteca. Diante dos muitos anos em que o o espaço tem funcionado como estrutura independente, sem condições para isso, é bom lembrar, de vez em quando, a concepção original do espaço público.
O Centro Cultural "encolheu" devido à cessão de parte do prédio para funcionamento provisório da Agência do INSS no município, enquanto o órgão não constroi sua sede própria. O terreno foi doado há alguns anos pela Prefeitura. Hoje, o Centro Cultural não é o que deveria ser e as instalações provisórias do INSS já não atendem satisfatoriamente à demanda pelos serviços da instituição.
Por enquanto, clamando por reforma, o Centro Cultural limita-se ao Auditório, dotado de sala de projeção (sem equipamentos), mas com apenas um sanitário, situado atrás do palco. Imagine o espectador cruzar o palco para ir ao banheiro no meio de uma reunião, peça de teatro, palestra ou apresentação de dança. Na falta de eventos culturais, o espaço é usado, a maior parte do tempo, para eventos particulares ou reuniões de órgãos da Prefeitura.
Aconteceu na última sessão da Câmara realizada no mês de fevereiro, no dia 24, a oficialização dos nomes do jornalista Hidelbrando Gomes de Menezes para o Centro Cultural do município de Petrolândia e do ex-vice-prefeito, falecido ano passado, Cecídio Rubens para o Auditório, antes chamado 6 de Julho. Apesar dos muitos anos que o Centro Cultural foi divulgado com o nome do jornalista, segundo a Câmara, não foram encontrados documentos oficiais que oficializassem a homenagem, tanto que o nome de Cecídio Rubens foi indicado pelos vereadores para nomear o Centro. Em projeto de lei apresentado pelo vereador Carlos Alberto (Carlinhos), chegou-se à solução para homenagear ambas as personalidades de grande relevância para a história de Petrolândia.
A senhora Paula Francinete Menezes Rubens, nora de Cecídio Rubens e também parente de Hidelbrando Menezes, em agradecimento pelas homenagens, publicado em rede social, lembrou que o Centro Cultural de Petrolândia é composto pelo Auditório e a Biblioteca. Diante dos muitos anos em que o o espaço tem funcionado como estrutura independente, sem condições para isso, é bom lembrar, de vez em quando, a concepção original do espaço público.
O Centro Cultural "encolheu" devido à cessão de parte do prédio para funcionamento provisório da Agência do INSS no município, enquanto o órgão não constroi sua sede própria. O terreno foi doado há alguns anos pela Prefeitura. Hoje, o Centro Cultural não é o que deveria ser e as instalações provisórias do INSS já não atendem satisfatoriamente à demanda pelos serviços da instituição.
Por enquanto, clamando por reforma, o Centro Cultural limita-se ao Auditório, dotado de sala de projeção (sem equipamentos), mas com apenas um sanitário, situado atrás do palco. Imagine o espectador cruzar o palco para ir ao banheiro no meio de uma reunião, peça de teatro, palestra ou apresentação de dança. Na falta de eventos culturais, o espaço é usado, a maior parte do tempo, para eventos particulares ou reuniões de órgãos da Prefeitura.
Recentemente, foi anexada ao prédio do Centro Cultural a Biblioteca Municipal Barão de Mauá, agora localizada ao lado da Câmara Municipal, na Praça dos Três Poderes, no fervilhante e barulhento centro comercial da cidade, embora o cadastro do SNIIC (Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais), sob ID ES-4422, localize a citada Biblioteca na Rua Maria Coelho, s/n, Rajada, CEP 56320-090, Petrolândia, PE. Isso mesmo: o site governamental Mapa da Cultura (http://mapas.cultura.gov.br/) indica estar em Petrolina a Biblioteca Municipal de Petrolândia.
O antigo prédio da Biblioteca, situado na Av. Milvernes Cruz Lima, na Orla da cidade, com terraço superior de vista estratégica para o Lago de Itaparica, foi desocupado pela instituição em setembro de 2012. O prédio foi cedido para instalação de Núcleo Avançado do Corpo de Bombeiros em Petrolândia, para atender o próprio município, Floresta, Tacaratu, Jatobá e Itacuruba, cidades do Sertão de Itaparica. Após reforma, o Núcleo do Corpo de Bombeiros foi inaugurado, em março de 2014, com a presença do então governador Eduardo Campos, às vésperas de sua renúncia ao cargo, rumo à fatídica campanha à Presidência da República.
Servidores e acervo da Biblioteca foram provisoriamente instalados na Escola Municipal 7 de Setembro, até a construção do novo prédio, concluído em 2015, sem alarde nem inauguração. Próximo ao fim do ano passado, quando observávamos, através das amplas janelas de vidro, as mal iluminadas prateleiras das novas instalações do acervo de conhecimento do município, fomos informados que a biblioteca ainda não estava em pleno funcionamento, pois faltavam os equipamentos de informática e provável ampliação do acervo. "Às vezes, chega alguém aqui [para fazer pesquisas], não podemos mandar embora. Mas só pode abrir [atender com plenitude] quando tiver os computadores", informou, na época, a única servidora no turno, sentada a um birô, próximo à janela.
Como o próprio município, subjugado há quase trinta anos pelos interesses do desenvolvimentismo, no advento da Barragem de Itaparica, o setor cultural de Petrolândia foi fragilizado e ainda está em reconstrução - ou reinvenção -, processo atrasado pela submissão do apoio à cultura às prioridades do momento ou à simples confusão, no dia a dia, entre cultura e entretenimento.
O antigo prédio da Biblioteca, situado na Av. Milvernes Cruz Lima, na Orla da cidade, com terraço superior de vista estratégica para o Lago de Itaparica, foi desocupado pela instituição em setembro de 2012. O prédio foi cedido para instalação de Núcleo Avançado do Corpo de Bombeiros em Petrolândia, para atender o próprio município, Floresta, Tacaratu, Jatobá e Itacuruba, cidades do Sertão de Itaparica. Após reforma, o Núcleo do Corpo de Bombeiros foi inaugurado, em março de 2014, com a presença do então governador Eduardo Campos, às vésperas de sua renúncia ao cargo, rumo à fatídica campanha à Presidência da República.
Servidores e acervo da Biblioteca foram provisoriamente instalados na Escola Municipal 7 de Setembro, até a construção do novo prédio, concluído em 2015, sem alarde nem inauguração. Próximo ao fim do ano passado, quando observávamos, através das amplas janelas de vidro, as mal iluminadas prateleiras das novas instalações do acervo de conhecimento do município, fomos informados que a biblioteca ainda não estava em pleno funcionamento, pois faltavam os equipamentos de informática e provável ampliação do acervo. "Às vezes, chega alguém aqui [para fazer pesquisas], não podemos mandar embora. Mas só pode abrir [atender com plenitude] quando tiver os computadores", informou, na época, a única servidora no turno, sentada a um birô, próximo à janela.
Como o próprio município, subjugado há quase trinta anos pelos interesses do desenvolvimentismo, no advento da Barragem de Itaparica, o setor cultural de Petrolândia foi fragilizado e ainda está em reconstrução - ou reinvenção -, processo atrasado pela submissão do apoio à cultura às prioridades do momento ou à simples confusão, no dia a dia, entre cultura e entretenimento.
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