O satélite Astro-H, desenvolvido pela Jaxa, pela agência espacial norte-americana (Nasa) e outros grupos, vai ficar em órbita a cerca de 580 quilômetros de altitude para observar os raios-X emitidos principalmente por buracos negros e grupos de galáxias.
O satélite foi transportado pelo foguete japonês H-ITA, lançado a partir do Centro Espacial de Tanegashima, no Sul do país.
De acordo com a Jaxa, o Astro-H poderá contribuir com elementos de resposta inéditos para questões universais como: Quais são as leis da física em condições extremas? O que aconteceu no momento da criação do universo? Como se formaram as galáxias e como evoluíram? Como se desenvolvem os buracos negros e qual a sua influência ao redor?
Com 14 metros de comprimento, 9 de largura e 2,7 toneladas de peso, o Astro-H transporta 200 espelhos de concentração de raios-X para aparelhos de última geração.
Os buracos negros nunca foram observados diretamente, mas o anúncio, no início do mês, da detecção, pela primeira vez, de ondas gravitacionais constitui mais uma prova da existência deles.
Os físicos concluíram que as ondas gravitacionais detectadas foram produzidas durante a fração final de um segundo da fusão de dois buracos negros, um de maiores dimensões. Essa colisão de dois buracos negros tinha sido prevista, mas nunca observada.
O lançamento do foguete japonês, que estava inicialmente previsto para sexta-feira passada (12), foi adiado para hoje devido ao mau tempo.
Agência Lusa/Agência Brasil
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