A Estação possui 157 hectares remanescentes de Floresta Atlântica e protege, de forma integral, uma rica variedade de espécies da fauna e da flora típicas da Região Nordeste que atraem pesquisadores do Brasil e do exterior. Para a presidente da CPRH, Simone Souza, tão importante quanto as pesquisas é a divulgação de seus resultados para os profissionais da área e para os moradores do entorno. “A apresentação dos resultados das pesquisas é feita, inclusive na estação ecológica, de forma que os moradores do entorno podem acompanhar e participar do que está sendo realizado naquele ambiente” comenta a presidente.
Aves ameaçadas de extinção, como o bico-virado e o pintor-verdadeiro; serpentes como a jiboia, muçurana e cascavel; mamíferos como o tatu e o bicho-preguiça são alguns animais que encontram na Estação Ecológica de Caetés o ambiente ideal para viver. Dentro da Estação, encontram abrigo, proteção e alimento graças à união da CPRH com a comunidade de Caetés I (localizada no entorno da Estação) e com a Companhia Independente de Policiamento do Meio Ambiente (Cipoma), que desenvolve trabalhos de proteção e policiamento do local. Várias são as pesquisas realizadas na unidade de conservação. No portal da CPRH (www.cprh.pe.gov.br), estão disponíveis mais informações sobre a Esec Caetés.
HISTÓRIA
A unidade de Conservação nasceu após o embargo de uma obra para construção de um aterro sanitário na década de 80. O empenho da Comunidade de Caetés I, de associações ambientalistas e de outras entidades para a preservação da área resultou na compra do terreno pelo Governo do Estado e sua transformação em Reserva Ecológica, com a promulgação da Lei nº 9.989/87. Em dezembro de 1998, através da Lei Estadual nº 11.622/98, a reserva passou para a categoria de manejo denominada Estação Ecológica permitindo, assim, a visitação pública.
NÚCLEO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL E EDUCAÇÃO AMBIENTAL – NCSEA/CPRH
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