Peixamento em Piaçabuçu-AL (Foto: Codevasf/Divulgação)
A Codevasf, em suas ações de peixamentos, utiliza apenas espécies nativas da bacia hidrográfica, como o pacamã, curimatã, matrinxã, cari, cascudo, piau, piaba e surubim. De acordo com o chefe do centro, Álvaro Albuquerque, as ações de peixamento são importantes do ponto de vista ambiental, econômico e cultural.
“O peixamento é uma ação de revitalização continuada que representa muito para o rio São Francisco e outros reservatórios do estado. No aspecto ambiental, ele proporciona a recomposição da ictiofauna do rio, com espécies que, em sua maioria, estão ameaçadas de extinção. Também possui uma importância econômica, uma vez que proporciona o aumento do pescado e ainda possui uma importância sócio-cultural, uma vez que contribui para a manutenção da pesca artesanal e do valor cultural das espécies nativas do rio”, ressalta.
Em 2016, a Superintendência regional da Codevasf em Alagoas já realizou dois peixamentos no estado. A primeira ação da Companhia inseriu peixes das espécies cari, pacamã, piau, curimatã-pacu, curimatã-pioa, piaba e matrinxã em três trechos do São Francisco entre os municípios de Penedo e Neópolis. A iniciativa marcou as comemorações da Festa de Bom Jesus dos Navegantes de Penedo (AL).
A segunda também integrou as comemorações de Bom Jesus e ocorreu no município de Piaçabuçu, no Baixo São Francisco alagoano. Realizado anualmente durante a celebração do município, o peixamento mobilizou, no último domingo (31), a população da cidade, turistas e pescadores para os portos do Terminal Turístico e na “Banca do Peixe”.
“Esse peixamento é uma ação continuada da Codevasf no município de Piaçabuçu, realizada há nove anos consecutivos, em parceria com a prefeitura municipal. Neste ano, nós utilizamos piaba, curimatã-pacu, matrinxã, piau e pacamã”, conta Albuquerque.
Os alevinos utilizados nos peixamentos realizados em Alagoas são produzidos no Centro de Itiúba. A unidade também desenvolve pesquisas científicas e tecnologia nas áreas de recursos pesqueiros e aquicultura, além de realizar análises da variabilidade e abundância de espécies nativas do Baixo São Francisco e o monitoramento da qualidade de água do ambiente no qual peixes são capturados. Realiza também o monitoramento das águas de captação e utilizadas pelos perímetros irrigados de Alagoas e de Sergipe.
“Em 2015, foram feitas importantes pesquisas no centro, a exemplo do trabalho realizado com a UFAL, na área de genética, que realizou a caracterização da variabilidade genética de reprodutores e progênies de tambaqui (Colossoma macropomum) e outra desenvolvida com a Universidade Federal de Sergipe (UFS), que fez um monitoramento limnológico e ictiológico do rio São Francisco na área de influência do Centro”, observa Albuquerque.
Essas iniciativas integram as ações do Programa de Revitalização da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, executado pela Codevasf em sua área de atuação. Ouça a matéria da rádio Codevasf: https://soundcloud.com/codevasf/centro-tecnologico-da-codevasf-em-alagoas-produz-cerca-de-7-milhoes-de-alevinos-em-2015
Assessoria de Comunicação e Promoção Institucional da Codevasf
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