A definição sairá no próximo encontro da IFAB, nos dias 4 e 5 do próximo mês. "Em março haverá a reunião definitiva, e acredito que teremos a aprovação pelo menos do experimento no Brasil, Estados Unidos, Alemanha e alguns outros países que pediram para realizar", explicou Corrêa.
Quem comanda o projeto do Árbitro de Vídeo - nome dado ao sistema que vem sendo desenvolvido na CBF - é Manoel Serapião Filho, ex-juiz de futebol e atual diretor técnico da Escola Nacional de Árbitros de Futebol (ENAF). "Há determinados erros de arbitragem que fogem da capacidade humana de percepção e isso pode subverter o resultado de um jogo", defende.
Pelo projeto de Serapião, a ideia é que árbitros e até mesmo ex-árbitros atuem cuidando do vídeo. "Eles teriam que ser bem treinados para isso", considera Serapião. O árbitro de vídeo ficaria em uma cabine e teria poder de alterar a decisão do juiz de campo nos erros que não tivessem a ver com a interpretação - como uma saída de bola não marcada ou um pênalti assinalado cuja falta ocorrera fora da área.
Nesta segunda-feira, Serapião apresentou o projeto do Árbitro de Vídeo na sede da CBF, durante seminário que reúne chefes das comissões de arbitragem das federações. O evento acontece desde o domingo e se estende até quarta-feira. Os encontros contam com palestras e debates e têm como objetivo realizar um planejamento para aprimoramento do quadro de árbitros do País para os próximos quatro anos. Um dos principais palestrantes é o espanhol José Maria Garcia-Aranda, ex-chefe do departamento de arbitragem da FIFA.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentários são publicados somente depois de avaliados por moderador. Aguarde publicação. Agradecemos a sua opinião.