A ministra regional da Saúde de Victoria, Jill Hennesy, disse que a mulher – diagnosticada com Zika esta semana, depois de regressar ao país de uma viagem – não representa um risco para a saúde pública.
“O meu ministério fará absolutamente todo o possível para nos assegurar que essa mulher receba todo o apoio e o cuidado necessários durante esse período difícil”, declarou Hennesy numa conferência de imprensa.
A este caso de Zika acrescenta-se outros três detetados este ano no estado de Queensland, no Noroeste da Austrália, entre os quais uma mulher grávida.
A ministra recomendou à população, “especialmente às grávidas, a não viajar para os países afetados pelo surto de Zika”. "O vírus do Zika não está presente nos mosquitos da Austrália", acrescentou.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou, no início de fevereiro, emergência de saúde internacional devido à possível relação entre os casos de microcefalia em recém-nascidos registados no Brasil com o vírus Zika, apesar de declarar que a ligação ainda não foi provada cientificamente.
Transmitido pela picada de mosquitos Aedes aegypti, o Brasil é o país mais atingido no mundo pela epidemia de Zika, com 1,5 milhão de doentes e três mortes confirmadas, seguido da Colômbia (22,6 mil casos).
Agência Brasil
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