A defesa alega que as investigações devem parar até que termine o mandato de Cunha como presidente da Câmara, no início de 2017. Argumenta que, assim como o presidente da República, o presidente da Câmara -- por ser o terceiro na linha sucessória -- não pode ser "responsabilizado" por atos estranhos ao exercício das suas funções, isto é, por atribuições de seu mandato de deputado ou do cargo de presidente da Câmara.
O pedido foi protocolado no dia 18 de dezembro no primeiro inquérito contra o deputado, aberto em março e que já resultou numa denúncia da Procuradoria Geral da República, que acusa o peemedebista de corrupção e lavagem de dinheiro. Segundo a acusação, ele teria recebido US$ 5 milhões desviados de contrato da Petrobras com a Samsung Heavy Industries.
Por Nathalia Passarinho e Renan Ramalho
Do G1, em Brasília
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentários são publicados somente depois de avaliados por moderador. Aguarde publicação. Agradecemos a sua opinião.