A Polícia Civil divulgou, no final da manhã desta quinta-feira (7), que 13 pessoas foram presas por envolvimento em um esquema criminoso dentro do Hospital Geral do Estado (HGE), localizado no bairro Trapiche da Barra, emMaceió.
O delegado Manoel Acácio Jr., da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), explicou que envolvidos no esquema se passavam por funcionários do hospital para conseguir ter acesso ao local para onde eram levados os corpos, o necrotério. Lá, os envolvidos induziam famílias a adquirirem o serviço de funerárias específicas.
As prisões foram feitas na noite de quarta-feira (6), durante uma operação. Foram presos três funcionários de funerárias com roupas do HGE e outros 10 representantes de funerárias.
Foram presos os representantes de funerária Marcelo Lúcio dos Santos Costa, 37 anos, Robson Tadeu Silva Costa, 63, Maria Cicera dos Santos Lima, 47, Moacir Correia Araújo Filho, 52, Hudson Soares de Menezes, 30, Liane Regis Lins, 37, José Luiz De Souza, 61, José Eduardo Maia, 44, Adeilton Antônio Silva, 58, José Carlos Santos Costa, 46.
Já Rogério Regueira Teixeira de Miranda, 34, Rogério dos Santos Costa, 38, Marcelo Felipe da Silva, 38, eram os suspeitos que estavam com roupas do HGE.
A polícia descobriu que o esquema contava com a participação de servidores públicos e 22 empresas funerárias. "As funerárias se revezavam em plantações no HGE. Essa organização criminosa acontece há mais de 30 anos", disse Acácio.
Por meio de nota, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e a gerência do HGE informam que não compactuam com qualquer ação que direcione famílias de pacientes em óbito para empresas de serviço funerário. Confira abaixo a nota da íntegra.
Segundo a polícia, as investigações começaram após denúncias de funcionários do hospital ao Ministério Público Estadual.
"Funcionários do HGE denunciaram o esquema criminoso ao MP. A diretora já foi ouvida e fizemos vários questionamentos. Alguns dos presos usavam até tiket de alimentação do HGE. Os presos citaram alguns nomes de funcionários do HGE que eram conviventes com o esquema", informou o delegado.
O delegado Ronilson Medeiros explicou que as outras gestões do HGE foram coniventes com o esquema. "Provavelmente a gestão atual que fez a denuncia. Mas tudo será investigado. Ainda há outras 12 representantes de funerárias que participavam desse rodízio dentro do HGE", afirma.
Os presos foram autuados por organização criminosa, crime ambiental (por manusear formol sem competência), estelionato e lesão à economia popular. Os três funcionários que usavam farda do HGE ainda foram autuados por usurpação de função pública.
Nota na íntegra da Sesau e do HGE:
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e a gerência do Hospital Geral do Estado (HGE) informam que não compactuam com qualquer ação que direcione famílias de pacientes em óbito para empresas de serviço funerário.
Salientam que, desde o princípio das investigações, realizadas pela polícia civil de alagoas (PC/AL), vem contribuindo e prestando todos os esclarecimentos necessários às autoridades policiais.
Quanto aos servidores envolvidos no suposto esquema denunciado pela polícia civil de alagoas, todos terão direito a ampla defesa e, caso seja comprovada a participação nas ações ilícitas, eles responderão judicialmente e administrativamente.
Por fim, a gerência do HGE salienta que, em setembro do ano passado, foi firmada uma parceria inédita com a secretaria de estado da segurança pública (SSP) e o ministério público estadual (MPE), visando regulamentar o fluxo do caminho do cadáver na unidade.
Com isso foi agilizada a remoção dos corpos de pacientes que entram em óbito na unidade, encaminhando-os ao órgão responsável, a exemplo do instituto médico legal (IML) ou serviço de verificação de óbito (SVO).
Por meio do convênio, os pacientes que entram em óbito no HGE e que não tenham sido identificados, são encaminhados para o IML de maceió, após o preenchimento de documento com os dados necessários por um profissional responsável.
O delegado Manoel Acácio Jr., da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), explicou que envolvidos no esquema se passavam por funcionários do hospital para conseguir ter acesso ao local para onde eram levados os corpos, o necrotério. Lá, os envolvidos induziam famílias a adquirirem o serviço de funerárias específicas.
As prisões foram feitas na noite de quarta-feira (6), durante uma operação. Foram presos três funcionários de funerárias com roupas do HGE e outros 10 representantes de funerárias.
Foram presos os representantes de funerária Marcelo Lúcio dos Santos Costa, 37 anos, Robson Tadeu Silva Costa, 63, Maria Cicera dos Santos Lima, 47, Moacir Correia Araújo Filho, 52, Hudson Soares de Menezes, 30, Liane Regis Lins, 37, José Luiz De Souza, 61, José Eduardo Maia, 44, Adeilton Antônio Silva, 58, José Carlos Santos Costa, 46.
Já Rogério Regueira Teixeira de Miranda, 34, Rogério dos Santos Costa, 38, Marcelo Felipe da Silva, 38, eram os suspeitos que estavam com roupas do HGE.
A polícia descobriu que o esquema contava com a participação de servidores públicos e 22 empresas funerárias. "As funerárias se revezavam em plantações no HGE. Essa organização criminosa acontece há mais de 30 anos", disse Acácio.
Por meio de nota, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e a gerência do HGE informam que não compactuam com qualquer ação que direcione famílias de pacientes em óbito para empresas de serviço funerário. Confira abaixo a nota da íntegra.
Segundo a polícia, as investigações começaram após denúncias de funcionários do hospital ao Ministério Público Estadual.
"Funcionários do HGE denunciaram o esquema criminoso ao MP. A diretora já foi ouvida e fizemos vários questionamentos. Alguns dos presos usavam até tiket de alimentação do HGE. Os presos citaram alguns nomes de funcionários do HGE que eram conviventes com o esquema", informou o delegado.
O delegado Ronilson Medeiros explicou que as outras gestões do HGE foram coniventes com o esquema. "Provavelmente a gestão atual que fez a denuncia. Mas tudo será investigado. Ainda há outras 12 representantes de funerárias que participavam desse rodízio dentro do HGE", afirma.
Os presos foram autuados por organização criminosa, crime ambiental (por manusear formol sem competência), estelionato e lesão à economia popular. Os três funcionários que usavam farda do HGE ainda foram autuados por usurpação de função pública.
Nota na íntegra da Sesau e do HGE:
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e a gerência do Hospital Geral do Estado (HGE) informam que não compactuam com qualquer ação que direcione famílias de pacientes em óbito para empresas de serviço funerário.
Salientam que, desde o princípio das investigações, realizadas pela polícia civil de alagoas (PC/AL), vem contribuindo e prestando todos os esclarecimentos necessários às autoridades policiais.
Quanto aos servidores envolvidos no suposto esquema denunciado pela polícia civil de alagoas, todos terão direito a ampla defesa e, caso seja comprovada a participação nas ações ilícitas, eles responderão judicialmente e administrativamente.
Por fim, a gerência do HGE salienta que, em setembro do ano passado, foi firmada uma parceria inédita com a secretaria de estado da segurança pública (SSP) e o ministério público estadual (MPE), visando regulamentar o fluxo do caminho do cadáver na unidade.
Com isso foi agilizada a remoção dos corpos de pacientes que entram em óbito na unidade, encaminhando-os ao órgão responsável, a exemplo do instituto médico legal (IML) ou serviço de verificação de óbito (SVO).
Por meio do convênio, os pacientes que entram em óbito no HGE e que não tenham sido identificados, são encaminhados para o IML de maceió, após o preenchimento de documento com os dados necessários por um profissional responsável.
G1 AL
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