O adeus do mito Rogério Cener
Foram 1.237 jogos, 131 gols, muitos títulos e glórias, recordes incontáveis... Sobram números na histórica carreira deRogério Ceni. Faltam palavras ao são-paulino para definir o sentimento vivido neste 11 de dezembro de 2015. Tão natural quanto o tricolor do uniforme era ter o Mito no gol. Foi assim por 25 anos. Não será mais. O ídolo pendurou as luvas para virar lenda eterna – e viva – do futebol mundial.
O ponto final nos gramados veio em noite mágica no Morumbi lotado. Com rock, reverência da torcida e uma constelação de ídolos, Rogério Ceni e o São Paulo reuniram os campeões mundiais de 1992, 1993 e 2005 para um jogo histórico. O resultado, mero detalhe, apontou vitória da equipe do tri por 5 a 3 sobre o combinado dos bicampeões do início da década de 90.
Um a um, os ídolos foram anunciados e ovacionados pela torcida. Muricy Ramalho, Diego Lugano, Raí e o próprio Mito foram os mais festejados. Telê Santana, representado pelo filho Renê Santana, também foi muito lembrado pelos tricolores. Não faltaram gritos de "volta, Lugano" para o zagueiro do Cerro Porteño, nome analisado pelo presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, para 2016.