"Árvores frondosas e endêmicas morreram diante de um reservatório ainda com bilhões de metros cúbicos de águas mansas. O que está acontecendo hoje com a arborização do acampamento de Itaparica, é um crime ambiental sem precedentes na história recente do município de Jatobá", afirma Antônio em seu artigo.
Agosto/2015
Agosto/2015
Agosto/2015
Março/2013
Segundo Marques Rebelo, que já se foi, membro da Academia Brasileira de Letras, conta-se que o velho Beethoven, já surdo e misantropo, numa das múltiplas ocasiões em que mudou de domicílio em Viena, perguntou ao novo senhorio logo ao transpor a porta de entrada: - O senhor tem árvores no quintal? E como o homenzinho respondesse com a negativa, resolveu logo: - "Então não me serve, gosto mais de uma árvore do que de um homem".
Mas não é preciso ser surdo, nem misantropo, nem gênio, para pensar assim. Talvez que para tanto baste ser civilizado. É o eterno ciclo que se repete. O homem transforma de tal modo a crosta do planeta com os cinco dedos de sua técnica que já se aborrece de sua obra fria e acabada. E volta-se então para a velha natureza em busca de vida, de emoção, de saúde.
Até o ano de 2010, 2012, os moradores e as pessoas que visitavam o acampamento de Itaparica em Jatobá (PE), alumbravam-se vendo o encontro que eram os canteiros verdejantes que mais pareciam lindos tapetes espraiados pelos bosques ao longo das avenidas Norte e Sul, construídas pela CHESF, que gastou fortuna no afã de compensar o estrago que causou ao meio ambiente, ao bioma da caatinga, impactando o ecossistema em virtude da construção da hidrelétrica, hoje denominada Luiz Gonzaga.
Os homens do passado não tão distante, respeitáveis administradores da CHESF, visionários, deixaram um legado de qualidade de vida e respeito ao meio ambiente plantando árvores, edificando jardins que, lamentavelmente, hoje, notadamente, encontram-se fenecidos pela falta de sensibilidade dos atuais administradores, como se nulidades fossem.
Mas não é preciso ser surdo, nem misantropo, nem gênio, para pensar assim. Talvez que para tanto baste ser civilizado. É o eterno ciclo que se repete. O homem transforma de tal modo a crosta do planeta com os cinco dedos de sua técnica que já se aborrece de sua obra fria e acabada. E volta-se então para a velha natureza em busca de vida, de emoção, de saúde.
Até o ano de 2010, 2012, os moradores e as pessoas que visitavam o acampamento de Itaparica em Jatobá (PE), alumbravam-se vendo o encontro que eram os canteiros verdejantes que mais pareciam lindos tapetes espraiados pelos bosques ao longo das avenidas Norte e Sul, construídas pela CHESF, que gastou fortuna no afã de compensar o estrago que causou ao meio ambiente, ao bioma da caatinga, impactando o ecossistema em virtude da construção da hidrelétrica, hoje denominada Luiz Gonzaga.
Os homens do passado não tão distante, respeitáveis administradores da CHESF, visionários, deixaram um legado de qualidade de vida e respeito ao meio ambiente plantando árvores, edificando jardins que, lamentavelmente, hoje, notadamente, encontram-se fenecidos pela falta de sensibilidade dos atuais administradores, como se nulidades fossem.