Senador Fernando Bezerra Coelho na tribuna (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)
Há exatamente um ano, um acidente chocou o Brasil: o então candidato a presidente da República Eduardo Campos morreu na queda do avião onde estava em Santos, litoral de São Paulo. Nesta quinta-feira (13), o Senado promove uma sessão especial para reverenciar a memória do ex-governador de Pernambuco e ex-presidente do PSB. Entre os presentes, estão o presidente do Partido Socialista Brasileiro, Carlos Siqueira, o presidente da Fundação João Mangabeira e ex-governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, e o ministro das Cidades, Gilberto Kassab.
Também participam da homenagem o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, a secretária-executiva do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Emília Ribeiro, além de políticos que conviveram com Eduardo Campos.
Após a execução do Hino Nacional, o senador Roberto Rocha (PSB-MA), que sugeriu a realização da solenidade, afirmou que a morte de Campos deixou um vácuo na política nacional:
— O destino nos negou a oportunidade de testemunhar como a pregação de Eduardo ecoaria no coração das pessoas, ao longo da campanha eleitoral. Uma retórica diferenciada, um apelo novo, uma ânsia de futuro teria nascido e germinado em muitos corações, não fosse a trapaça do destino — disse Rocha.
Conterrâneo de Eduardo Campos, o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) narrou episódio em que se conheceram. Ambos trabalharam juntos em 1986 durante a campanha que reconduziu o avô de Campos, Miguel Arraes, ao cargo de governador do estado.