O Serviço Prisional Dinamarquês (Kriminalforsorgen) relatou ao PET, em setembro do ano passado, que o infrator de 22 anos apresentava indícios de atitudes extremistas enquanto cumpria pena de dois anos por esfaqueamento. El Hussein foi libertado duas semanas antes dos atentados do último sábado (14).
O chefe da inteligência dinamarquesa, Jens Madesen, confirmou, no domingo (15), que o jovem estava no radar da polícia. Mas, na nota, o PET afirma que “não tinha razão para acreditar que o infrator estava planejamento ataques”. Políticos dinamarqueses do Venstre, partido liberal de esquerda, pediram uma investigação mais aprofundada para saber se a polícia e o serviço de inteligência poderiam ter evitado os atentados.
Filho de palestinos, El Hussein nasceu em Copenhague. Ele foi morto no domingo pela polícia, após perseguição no distrito de Norrebro, a noroeste da capital.