Maria de Lourdes: "Aqui está bem melhor. Antes, a gente ficava lá fora, levando chuva, sol, poeira, e agora nós estamos em um lugar confortável."
Lucimara: "O ambiente aqui é bom, tem mais segurança, mais higiene, mas eu preferia estar onde a gente estava antes."
Galego da Verdura: "As minhas vendas melhoraram muito, mas a organização está deixando a desejar. Mas, no restante está bom e eu gostei da mudança."
Dona Marcelina da Tapioca: ''Aqui está uma maravilha. Estamos na sombra, não levamos sol nem chuva, e aqui tem higiene, o que não tinha antes.''
Nildo (Mago): "Aqui eu estou vendendo mais, e é mais organizado."
Dona Branca, do quiosque de alimentos: "Aqui está muito bom. Estou em um estabelecimento mais confortável e tem mais higiene, e se o mercado fechasse às 18 horas, ao invés da 16, seria melhor ainda."
Cabeleireiro Brecha: ''Pra mim, a mudança foi 100% boa. Aqui estamos em um estabelecimento estruturado, e eu só tenho a agradecer."
Denis das Confecções: "Todos nós, comerciantes aqui de cima (piso superior), estamos 'mortos'. Aqui não tem nenhum movimento."
Nenem das Confecções: ''O movimento aqui em cima não existe, é péssimo. Tem dia que a gente não vende nada."
Paulinho da Sulanca: "Enviamos uma folha de abaixo-assinado para que a prefeitura tome providêmcias sobre a falta de segurança aqui, no primeiro andar do Mercado. Caso as providencias não sejam tomadas, nós iremos ao Ministério Público."
Passou-se um ano da tão sonhada e badalada abertura do novo Mercado Público da cidade de Petrolândia, realizada com a transferência dos feirantes e comerciantes das ruas para o interior do Centro Comercial, em janeiro de 2014. Este mês, nossa reportagem voltou a conversar com comerciantes da feira livre, para avaliar se estão satisfeitos com a mudança, após um ano de atividade.
A opinião de Ivan não é a mesma da sua vizinha, Maria de Lourdes, que também negocia com frutas e verduras. "Aqui está bem melhor, apesar do movimento ter caído um pouco. Antes, a gente ficava lá fora, levando chuva, sol, poeira, e agora nós estamos em um lugar confortável. Eu gostei muito da mudança", declarou.
Para o comerciante Gil das Verduras, o movimento foi reduzido pelo aumento de comerciantes no local. "O movimento deu uma caída porque aumentou a quantidade de vendedores. Antes, durante os dias da semana, tinha mais ou menos 15 bancas, e com a inauguração do Mercado, passou a ter em torno de 60. Outro fator que também tem abalado o comércio é o desemprego, porque a Transposição demitiu muita gente. O desemprego fez com que muitos pais de família colocassem banca no Mercado. Mas, apesar de tudo, a mudança foi boa. Antes, quando nós estavamos lá fora (na rua), a gente sofria muito com a falta de higiene. A gente chegava de manhã e encontrava o local fedendo a cocô, a xixi, entre outras coisas", frisou Gil.
Para o também vendedor de verduras Nilson, a mudança foi boa, apesar de achar que antes o movimento era melhor. ''A venda era melhor quando era lá fora. Mas, a gente não pode dizer que aqui está ruim, porque lá fora a gente sofria demais com a falta de higîene, porque as bancas ficavam expostas, no meio do tempo, e quando a gente chegava de manhã, encontrava aquela nojeira toda. Eu gostei da mudança. Aos poucos a gente está recuperando os nossos fregueses", finalizou Nilson.