Telhado do Pátio da Feira do São Cristóvão despenca e coloca em risco moradores

Telhado despencou antes da inauguração

Anunciado em clima de campanha eleitoral pela prefeita de Arcoverde, Madalena Britto (PSB), em julho de 2014, o Pátio da Feira do São Cristóvão, na área da antiga Cagepe, quase veio abaixo nos últimos dias. Parte do seu telhado simplesmente despencou sob o chão aonde serão alojados os feirantes que hoje comercializam na Praça do São Cristóvão e adjacências.

A obra está sendo feita em parceria entre o Governo do Estado, a onde estão sendo investidos R$ 2 milhões e sendo construída pela empresa Planalto Pajeú, uma das empresas mais requisitadas no município ultimamente. Segundo a nota veiculada pela assessoria de comunicação da prefeitura, o espaço terá 6.000m² de área coberta, 3.000m² de área para estacionamento, 9m de altura, piso de alta resistência, banheiros químicos e iluminação. A previsão de entrega era novembro de 2014, que, se não falha a memória, pelos cálculos, já ultrapassou um ano do prazo.

Pois foi exatamente essa coberta, como mostra as fotos, que despencou e caso a obra já tivesse sido entregue e funcionando, poderia ter deixado vítimas com a queda das telhas. Nos restos que ainda estão dependurados e colocando em risco os moradores vizinhos, e quem passa no local, é possível ver a fragilidade dos meios utilizados para segurar o telhado. Até à tarde da quarta-feira, nem a prefeitura e nem a empresa mexeu uma “palha” para refazer a “grande obra”.

Histórico – A obra lançada em 2014 em plena campanha eleitoral na realidade era para já ter sido iniciada desde 2013, quando o senador Armando Monteiro (PTB) garantiu emenda no valor de R$ 1.920.000,00 (hum milhão, novecentos e vinte mil reis) para a sua construção, através do Ministério da Integração Nacional, que tinha à frente o hoje senador Fernando Bezerra Coelho. Esse empenho foi cancelado porque a Prefeitura comandada pela socialista Madalena Britto não apresentou a documentação exigida pela área técnica do ministério segundo informou a assessoria do senador e hoje ministro, Armando Monteiro. Desse total, R$ 960 mil já estava empenhado no Orçamento da União, mas a prefeitura de Arcoverde perdeu todo esse recurso.

Paulo Edson Ramos de Carvalho