Pela primeira vez, mulheres participaram das eleições como candidatas e eleitoras na Arábia Saudita (Reprodução/ The Independent)
Uma saudita foi eleita na região de Meca (Oeste) nas primeiras eleições abertas a mulheres, candidatas e eleitoras, da Arábia Saudita, anunciou hoje (13) a Comissão Eleitoral.
Salma bint Hizab al-Oteibi conquistou um assento em Madrakah, localidade da região sagrada de Meca, indicou o presidente da Comissão Eleitoral, Osama Al Bar, ao anunciar os primeiros resultados das eleições municipais, realizadas ontem (12), à agência oficial SPA.
Segundo o mesmo responsável, Salma bint Hizab al-Oteibi disputou o assento na sua circunscrição com sete homens e duas mulheres. "A participação das mulheres nos conselhos municipais" testemunha, entre outros, "a atenção e o interesse do Estado em envolver ainda mais esses conselhos no desenvolvimento do país", acrescentou o presidente da Comissão Eleitoral local.
Nesse sábado, os eleitores e, pela primeira vez, as eleitoras foram chamados a escolher entre 6 mil candidatos homens e 900 mulheres, que disputavam um assento nos 284 conselhos municipais, assembleias de poderes limitados que são as únicas compostas por representantes eleitos na Arábia Saudita.
A Comissão Eleitoral, numa estrita aplicação da lei islâmica (“sharia”), impôs a segregação total dos sexos durante a campanha eleitoral e proibiu a utilização de fotografias pelos candidatos no decurso da campanha ou que pronunciassem discursos perante pessoas do outro sexo.
A medida afetou sobretudo as mulheres, menos de 10% dos eleitores registados nos cadernos eleitorais (130.637 num universo de 1.486.477), mas que pela primeira vez na história tiveram direito a voto.
Foi um decreto real de 2011, ratificado pelo falecido rei saudita Abdullah bin Abdul Aziz, que permitiu às mulheres participar nas eleições municipais como candidatas e eleitoras precisamente a partir deste escrutínio.
Salma bint Hizab al-Oteibi conquistou um assento em Madrakah, localidade da região sagrada de Meca, indicou o presidente da Comissão Eleitoral, Osama Al Bar, ao anunciar os primeiros resultados das eleições municipais, realizadas ontem (12), à agência oficial SPA.
Segundo o mesmo responsável, Salma bint Hizab al-Oteibi disputou o assento na sua circunscrição com sete homens e duas mulheres. "A participação das mulheres nos conselhos municipais" testemunha, entre outros, "a atenção e o interesse do Estado em envolver ainda mais esses conselhos no desenvolvimento do país", acrescentou o presidente da Comissão Eleitoral local.
Nesse sábado, os eleitores e, pela primeira vez, as eleitoras foram chamados a escolher entre 6 mil candidatos homens e 900 mulheres, que disputavam um assento nos 284 conselhos municipais, assembleias de poderes limitados que são as únicas compostas por representantes eleitos na Arábia Saudita.
A Comissão Eleitoral, numa estrita aplicação da lei islâmica (“sharia”), impôs a segregação total dos sexos durante a campanha eleitoral e proibiu a utilização de fotografias pelos candidatos no decurso da campanha ou que pronunciassem discursos perante pessoas do outro sexo.
A medida afetou sobretudo as mulheres, menos de 10% dos eleitores registados nos cadernos eleitorais (130.637 num universo de 1.486.477), mas que pela primeira vez na história tiveram direito a voto.
Foi um decreto real de 2011, ratificado pelo falecido rei saudita Abdullah bin Abdul Aziz, que permitiu às mulheres participar nas eleições municipais como candidatas e eleitoras precisamente a partir deste escrutínio.
Agência Lusa/Agência Brasil
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