Entre outros temas, Dr. João Lopes deixou votos de final de ano a Petrolândia e região
No dia 12 deste mês, Dr. João Lopes, médico e diretor
presidente do IBVASF (Instituto Beneficente do Vale do São Francisco), entidade
hospital sediada em Petrolândia, reuniu em sua residência representantes da imprensa de
Petrolândia em entrevista coletiva da qual participou Assis Ramalho,
representante do Blog de Assis Ramalho e da Web Rádio Petrolândia, que transmitiu entrevista ao vivo, com exclusividade.
Na ocasião, a reportagem conheceu a nova Pesquisa de Opinião, com
intenções de votos e outras informações, feita pelo Instituto Repercussão,
sediado em Caruaru-PE, realizada em Petrolândia nos dias 18 e 19 de novembro de
2015.
O Blog de Assis Ramalho divide a entrevista para publicação em três partes. A primeira nesta sexta (25), a segunda amanhã, sábado (26) e no domingo (27), a parte final, com a pesquisa do Instituto Repercussão, em detalhes.
Mensagem de Natal e Ano Novo do Dr. João Lopes
Quando se aproxima o final do ano, as nossas mentes ficam ávidas, sensíveis demais, e é nesse momento onde você faz grandes reflexões, e nesse momento a gente tem mais é que agradecer a Deus por mais um ano, agradecer ao povo por esse apoio que tem nos dado e a vocês (mídia de Petrolândia), imparciais, pela consideração que têm não só por mim, mas todas aquelas pessoas que fazem o bem à população e a Petrolândia. A gente finaliza este ano com muito trabalho, com muita dificuldade. Quando eu me formei médico, eu precisei lutar, eu comi o pão que o diabo amassou, mas eu cheguei lá, e então tudo floriu, tudo saiu melhor. Eu acho que não existe nada que seja valioso, que seja grande, que não seja conquistado através do esforço. Você tem que pedir a Deus força, saúde - porque sem saúde você não consegue nada - e pedir, sobretudo, sabedoria e discernimento, e deixando a esperança pra aquilo que vem na frente, porque é naquilo que quem trabalha, quem trabalha muito, quem quer o melhor do povo e da sua região, é o que espera. Então, é a passagem bíblica, a passagem das coisas de Deus, e nós como simples viventes, com tanta complexidade por Aquele que está lá em cima, nada mais podemos esperar do que as bençãos de Deus, e que Deus deixe fluir as coisas para o próximo ano e o futuro. Eu agradeço a vocês, eu agradeço à população, agradeço de coração. A gente sempre procura dar o melhor da gente. Muito obrigado, mais uma vez.
Mensagem de Natal e Ano Novo do Dr. João Lopes
Quando se aproxima o final do ano, as nossas mentes ficam ávidas, sensíveis demais, e é nesse momento onde você faz grandes reflexões, e nesse momento a gente tem mais é que agradecer a Deus por mais um ano, agradecer ao povo por esse apoio que tem nos dado e a vocês (mídia de Petrolândia), imparciais, pela consideração que têm não só por mim, mas todas aquelas pessoas que fazem o bem à população e a Petrolândia. A gente finaliza este ano com muito trabalho, com muita dificuldade. Quando eu me formei médico, eu precisei lutar, eu comi o pão que o diabo amassou, mas eu cheguei lá, e então tudo floriu, tudo saiu melhor. Eu acho que não existe nada que seja valioso, que seja grande, que não seja conquistado através do esforço. Você tem que pedir a Deus força, saúde - porque sem saúde você não consegue nada - e pedir, sobretudo, sabedoria e discernimento, e deixando a esperança pra aquilo que vem na frente, porque é naquilo que quem trabalha, quem trabalha muito, quem quer o melhor do povo e da sua região, é o que espera. Então, é a passagem bíblica, a passagem das coisas de Deus, e nós como simples viventes, com tanta complexidade por Aquele que está lá em cima, nada mais podemos esperar do que as bençãos de Deus, e que Deus deixe fluir as coisas para o próximo ano e o futuro. Eu agradeço a vocês, eu agradeço à população, agradeço de coração. A gente sempre procura dar o melhor da gente. Muito obrigado, mais uma vez.
Coletiva de imprensa
Dr. João iniciou a entrevista com agradecimento a Assis Ramalho
(Blog de Assis Ramalho e Web Rádio Petrolândia), Alex (Petrolândia Notícias) e
Caio Santos (Aliança). "Tenho mais que agradecer esta oportunidade,
agradecer a vocês por se deslocarem de seus meios de comunicação para virem
aqui [na residência de Dr. João] ouvir nossa mensagem de agradecimento ao povo,
a Deus, e [ouvir] a tudo aquilo que aconteceu neste ano que está se findando.
Eu fico muito feliz com esta oportunidade, agradeço a todos vocês e gostaria de
dizer que foi um ano muito difícil, duro, e muito feliz".
Sobre a repercussão de sua pré-candidatura de Dr. João Lopes a prefeito
de Petrolândia
"Assis, eu gostaria de frisar que eu cheguei aqui em 1990, já
tenho um pouco de tempo, e de lá pra cá a gente tem se inserido no meio social,
no meio econômico, de saúde, em todos os segmentos da sociedade petrolandense,
mas sobretudo na saúde. Eu acho que Deus me propositou essa coisa de ser
profissional médico e que me lisonjeia muito e também me deixa muito
satisfeito, porque eu trato sobretudo com os mais carentes. E foi chegando
aqui, em Petrolândia, que a gente se inseriu no meio da cidade e a gente tem um
relacionamento muito bom com as pessoas, sobretudo aqueles mais carentes, que
precisam mais da ação do homem da saúde. E desse tempo pra cá a gente procurou
desenvolver, dar o máximo da gente ao bem dessas pessoas. E de lá pra cá fluiu.
A gente interage na política também, a gente tomou partido muitas vezes. Mas
foi nesse ano de 2014, quando eu fui alçado à condição de candidato a deputado
estadual e agora, neste momento, eu aproveito para agradecer, de forma muito
contundente, a aceitação que eu tive aqui em Petrolândia, como candidato a
deputado estadual que não teve apoio de vereador, de prefeito, eu tinha um
suplente de vereador, que era Jorge Eletricista. E o povo mesmo fez esse
movimento popular e me deu essa votação de mais de 7 mil e 100 votos. É uma coisa
que você tem que parar pra analisar, que existe um profundo respeito e
reconhecimento do povo, sobretudo dos mais carentes, com a nossa pessoa. Eu
tenho passado esse tempo todo aqui em Petrolândia e o que a gente produziu só
foi coisas boas, procurando fazer aquilo que mais socialmente fosse correto. A
gente procura sempre fazer aquilo que está dentro dos princípios de Deus, e por
isso acho que vem, de forma sequencial, essa aceitação que a gente tem como
pré-candidato à Prefeitura de Petrolândia. E eu, mais do que ninguém, como
cidadão, que aqui considera também sua pátria, a gente não pode deixar de dizer
que fica extremamente satisfeito e lisonjeado com seu nome ventilado para
prefeito. E nessas condições – e médico trabalha baseado em dados científicos,
em dados de pesquisa –, a gente vem acompanhado essa situação por pesquisas,
não só eu como outras pessoas aqui em Petrolândia, que fazem a política dessa
forma, que eu acho que é a política correta, acompanhada por pesquisa. E essas
pesquisas, de três em três meses, têm mostrado que o nosso voo, a nossa
tendência de voto, de aceitação, ela é consistente, crescente. É uma aceitação
no meio popular que cresce a cada dia. Eu não tenho mais o que dizer, a não ser
agradecer ao povo e dizer que eu estou extremamente satisfeito, extremamente
feliz com essa situação. Sou pré-candidato sim, e candidato, e prefeito, se assim Deus
permitir. Vendo esses dados que se apresentam, não tenho outra forma a pensar,
a não ser que nós pensamos, que nós achamos que vamos chegar lá, acreditando
sobretudo na vontade de Deus e também do povo. Há pessoas que criticam dizendo
“ele fala do povo e de Deus”. Eu quero falar mais de quem, se eu tenho o povo e
Deus ao meu lado?
Sobre pontos positivos e negativos da atual gestão de Petrolândia
Alex, essa é uma pergunta forte, até me joga contra a parede. Eu
toda vida tive essa postura de oposição, de forma respeitosa. Está o prefeito
aí [para confirmar]. Eu acho que apesar de ser discriminado, de ser retaliado
pela Administração, mas eu acho que política tem que ter respeito, tem que ser
feita com respeito, e não com agressões de cunho pessoal, como a gente vê muito
nas discussões aí. Conversando com o conjunto de pessoas que nos apoiam e que
gostam da gente, a gente fez esse propósito de fazer uma política sadia,
prospectiva, e de forma crescente para Petrolândia. Como um todo, eu acho a
administração atual muito negativa. Eu acho que, se você se remontar ao início
da era Simões [referindo-se à administração do ex-prefeito Dr. Francisco Simões
de Lima]. Eu estava até pensando agora há pouco e vendo que Simões começou a
administração dele e tem méritos. Por que não? Se o cara [Dr. Simões], quando
começou, ele transformou Petrolândia. Vinham uns governos medíocres e, de
repente, ele transformou para o bom, e a gente tem que dar esse reconhecimento
a ele. Em relação ao prefeito atual [Lourival Simões, filho de Dr. Simões], eu
não tenho muito positivo de dizer não, eu acho que eu não tenho nada [a dizer],
mesmo por que eu nunca tive nada contra Lourival, de cunho pessoal, contra ele
nem contra a família [dele], mas eu, como homem de saúde, e saúde reflete
sobretudo naqueles que estão lá na ponta, aqueles – como dizia [o ex-governador]
Dr. [Miguel] Arraes -, “aqueles que ficam lá atrás e ninguém vê”. Então, a
gente se envolve muito com essas pessoas e eu, como homem de saúde, eu sinto a
forma retaliatória, a forma discriminatória, ir segregando, separando as
pessoas do acesso à saúde. Nós fomos perseguidos muito, a partir do momento em
que se constituiu o [Hospital] São Thiago e, depois, o IBVASF [Instituto
Beneficente do Vale do São Francisco], só pra ajudar a cidade, sobretudo pra
ajudar aqueles mais carentes, aqueles mais necessitados. E só sabe essa necessidade
quem confronta de frente com essa necessidade, com esse povo. Então, eu resumo
assim: eu não vi algo de positivo, eu estou falando administrativamente, e vi de
forma negativa como um todo. Não vi nada que eu diga “olhe, foi bom nisso e
aquilo”. Agora, eu frisei ainda mais a forma de perseguição, de retaliação,
porque nós não estávamos aqui para fazer mal a ninguém. Pelo contrário, para
servir à população, a Petrolândia e toda a região. É tanto que hoje nós [o IBVASF]
somos uma referência na região, nós trazemos 20 municípios para serem
beneficiados com o trabalho que hoje a gente desenvolve aqui dentro. E nós queríamos
mais era que houvesse uma parceria entre a saúde do município, que é um
município forte, que podia só enriquecer isso aí [a área de saúde], e o
hospital IBVASF para beneficiar a população.
Sobre o atual cenário da saúde em Pernambuco e em Petrolândia e o
funcionamento do IBVASF durante o período em que o médico se afastar para campanha
eleitoral
Caio, eu acho que a gente tem que ver este ano de 2015 por uma
ótica abrangente, por uma ótica a nível de país, que é um país de dimensão
continental como o Brasil. A gente vê que a saúde [no país] não está boa e, em
Pernambuco, na era de Eduardo [Campos, ex-governador], de primeira [qualidade],
ele tinha uma sensibilidade ímpar. Eduardo olhava, ele andava no estado, ele
conseguia dar um diagnóstico de tudo aquilo que rondava, que se voltava ao
Governo do Estado e ao povo de Pernambuco. Hoje, a saúde caiu demais. Eu não
sei te dizer se isso é pelas condições econômicas adversas que vive o país e
que reflete, sobretudo, nos estados e nos municípios, mas a situação de saúde
este ano é muito difícil e não está boa. [Em referência à pergunta], você diz a
“tua clínica”, mas o IBVASF é uma entidade filantrópica, fundada desde [19]90, em
Carnaubeira da Penha, com o nome, na época, Fundação Hospital Padre Osvaldo Beto.
Ela foi resgatada e hoje é contratada pelo Governo do Estado como um hospital
filantrópico, aquele hospital que, depois do público, é o que tem mais prioridade
em relação à coisa pública. Então, o IBVASF, só pra colocar a situação atual
[da saúde], nós temos uma média de 180, 200 cirurgias/mês, temos 110
internamentos clínicos, em torno de 20 pediátricos e 100 obstétricos. Então, eu
acho que nós somos um dos hospitais, depois de Caruaru, que tem uma performance
mais positiva, em relação aos outros que funcionam ligados ao SUS [Sistema
Único de Saúde]. É preciso dizer também que nós estamos há mais de 4 meses sem
receber [repasses] e o contrato do IBVASF é um contrato cujo fundo mantenedor é
o SUS. Todo mês há o repasse desse recurso pra o Governo do Estado e,
infelizmente, a Secretaria de Saúde do Estado não está repassando pra gente. A
gente sabe que a nossa tabela é SUS “seca”. O Governo do Estado tem uma
política de dar acréscimo, de dar incentivo, de dar aditivo para negociar para
melhorar essa tabela estrangulatória que é a tabela SUS. Hoje, você faz uma
consulta particular e ela tem o valor de 20 consultas SUS. Mas a gente tem um
propósito, eu faço medicina não é só pelo retorno financeiro, mas sim pra ver o
bem estar do meu próximo, porque pra mim Deus está também no meu próximo. E aí
nós temos esse convênio do IBVASF com a Secretaria Estadual de Saúde e é [pago
pela] tabela SUS “seca”. E nós estamos há mais de 4 meses sem receber, e é uma
situação vexatória, que a gente vai tocando com força e acreditando em Deus que
vai ser resolvido. Gostaria também de dizer que existe uma portaria do
Ministério da Saúde, a Portaria 2.617, de 2013, que ela diz que aqueles
contratados pelo Sistema Único de Saúde e os Fundos de Saúde do Estado ou dos
Municípios, que não repassarem esse dinheiro até o 5º dia útil após o
recebimento do Ministério da Saúde, se formalizada uma denúncia desse
descumprimento, são bloqueadas as contas desses fundos municipais ou estaduais
de Saúde. A gente não formalizou ainda, porque a gente espera que seja equacionado,
tem muitas pessoas trabalhando por isso. Agora, imagine a situação que passa o
país, que passa Pernambuco, em termos de saúde, e mais ainda Petrolândia. Você
vê as pesquisas todas mostram que a saúde é um dos grandes “gargalos”. Eu acho
que o município faz a parte dele. Poderia fazer maior. Se houvesse uma parceria
entre o município e o IBVASF, nós poderíamos fazer hoje aqui ter uma clínica de
hemodiálise. Inclusive, em minhas projeções de candidatura a deputado estadual,
existiam duas coisas que eram de extrema e suma importância para a população,
pra Petrolândia, pra seu povo e região, que era a criação de um centro de
hemodiálise, aqui em Petrolândia. Imagine um [paciente] renal crônico se
deslocar daqui para Arcoverde, daqui para Petrolina, Salgueiro, você podendo
ter [atendimento] aqui. O renal crônico é um paciente delicado, que exige
muitos cuidados e tudo, mas aqui [em Petrolândia] é diferente, tem que se
deslocar lá pra longe, pra 200, 300 quilômetros, pra ter o atendimento pra não
correr o risco de morrer. E a região de Itaparica necessita também de uma UTI
[Unidade de Terapia Intensiva]. Todas as [outras] regiões têm. Não sei se é porque
a região de Itaparica é uma das mais pobres do estado e mais carente, e o
pessoal não vê isso. E a gente tem lutado, a gente já apresentou projetos junto
ao Ministério da Saúde, junto à Secretaria de Saúde do Estado de Pernambuco. Eu
acho que se Eduardo [Campos] estivesse hoje vivo, com certeza ele tinha um
carinho muito grande por esses dois projetos, que a gente entregou em mãos, mas,
infelizmente, não aconteceu. Eu acho que foi uma grande perda pra Petrolândia, pra
seu povo e pra região.
Sobre um plano de governo, as primeiras ações ao assumir o governo
do município, se eleito, e sobre o nome do provável candidato a vice na chapa
com Dr. João
Assis, sobre as primeiras atitudes ao assumir o governo, eu
gostaria de dizer que fico muito feliz e que as suas palavras Deus faça
realidade. Eu fui prefeito de Floresta por um período muito curto, de quase 10
meses [após a morte do titular] e a mesma atitude que a gente teve lá, a gente
vai ter aqui, com fé em Deus, que nós vamos chegar lá. Não adianta você chegar
a uma situação e enfrenta-la de forma brusca e traumática. Eu acho que como você
não conhece, como você não tem como dar seguimento àquilo que existia, você
chega e você para, analisa, você tem que conhecer tudo aquilo. Imagina eu, como
médico cirurgião, fosse fazer uma [cirurgia de] vesícula ou cirurgia de intestino,
e eu sem conhecer anatomia, sem conhecer como funciona a fisiologia, como é que
eu ia agir? A gente ia sair matando gente. A verdade que a gente leva na vida é
que a gente tem que conhecer, e conhecer bem, pra executar de forma razoável.
Então, é como a medicina. A gente tem esse número imenso de cirurgias, eu sei
que pode acontecer a qualquer momento um acidente em sala de cirurgia, e isso é
uma coisa factível, uma coisa que acontece na saúde, mas Deus foi pródigo com a
gente e nunca aconteceu. Foram mais de 10 mil cirurgias que o São Thiago, agora
o IBVASF, têm produzido em benefício das pessoas, e nunca aconteceu um fato
assim e Deus vai prosperar para que não aconteça nunca isso aí. Mas, voltando à
prefeitura, eu acho que tem é que você chegar, você constituir um número de
pessoas extremamente responsáveis, de caráter, de personalidade, de
conhecimento, e que tenham respeito pelo povo. Eu acho que tem que conhecer totalmente
o funcionamento da máquina [administrativa] pra daí você começar a projetar aquilo
que você pensou e que você fez no período de gestação da sua candidatura. Quanto
ao plano de governo, a gente tem as grandes diretrizes. A gente conhece a saúde
como à palma da mão, mas eu gosto sempre de colocar que a saúde, pra mim, - eu
que fui um estudante, um cara pobre lá de Carnaubeira da Penha [sua cidade
natal], perdido lá nos recantos de serra e que se constituiu como o primeiro
médico de Carnaubeira, e a gente deu exemplo a muita gente, e hoje Carnaubeira
tem mais de 60 filhos médicos, entre acadêmicos e médicos formados – a gente
precisa aqui, também, pensar dessa forma, e a gente não pensa dessa forma se
não for através da educação. Eu acho que as grandes e relevantes transformações
sociais vêm através da educação. Eu acho que a educação vai ser o grande cartão
de apresentação da gente, do nosso governo. Nós temos projetos fantásticos. A gente
não admite que Petrolândia, com a quantidade de água que existe, com terras férteis
para agricultura e de pessoas ávidas por trabalho, a gente não trazer uma
faculdade de Agronomia. Ora, como é que uma cidade que tem todas essas
credenciais, dadas por Deus e pela Natureza, e uma instituição de Agronomia vai
pra Serra Talhada, uma Faculdade de Pesca vai pra Serra Talhada. Aqui é onde
estão os peixes, aqui é onde está o lago [de Itaparica], a água. Então, aqui é
onde a gente tem todas as credenciais pra alavancar na área de educação. Nós
temos que preparar os nossos filhos, porque em Petrolândia o povo tem uma
vocação natural para o comércio, mas a gente tem que preparar aquele camarada
que está fluindo, que está vindo pra vida, a criança, o adolescente. Você tem
que dar ocupação, você tem que dar conhecimento, você tem que ter escolas
integrais, você tem que ter escolas técnicas. Então, é na educação que a gente
vai dar a nossa grande virada, a nossa grande mudança. E essa mudança se
reflete logo, com 10, 15 anos, você vê isso, porque essas pessoas vão se
projetar na vida, em Pernambuco, no Brasil e no mundo. Então, eu penso na
educação como primeiro e grande passo. Na saúde, a gente conhece como à palma
da mão. Eu acho que é acontecer pra ver. Vai acontecer essa mudança e todos vão
ver a forma diferente da gente fazer políticas de saúde, sem retaliar, e mais
nas outras áreas. Nós temos uma secretaria de Agricultura aqui, deveria ser
muito assistida, muito forte, porque é o foco daqui [do município]. A gente tem
que Petrolândia é uma matriz energética, que Petrolândia é uma matriz de
produção agrícola. Hoje Petrolândia é o maior produtor de coco do estado,
Petrolândia tem mais de 7 mil hectares de coco, mais do que Rodelas [BA],
Petrolina. Então, imagine você ir atrás, além do que Petrolândia, já tem, você
botar técnicos preparados, para angariar recursos do Governo Federal. As
prefeituras são espremidas, mas se você tiver uma equipe de técnicos pra buscar
recursos junto aos organismos do Governo Federal, é um negócio fantástico. Você
faz um governo diferente, um governo pra marcar história. Sobre o vice, a gente
quer escolher um vice que esteja dentro dos anseios da população. A gente quer
um vice que componha bem com o prefeito, porque a gente vai primar muito o
caráter, a honradez. Se Deus assim permitir, esse desejo do povo e da gente, é
a gente fazer um governo diferente, moralmente correto, eticamente correto. Eu
fui do PT [Partido dos Trabalhadores] por 12 anos, e eu sou um admirador, foi o
partido que fez as grandes transformações sociais. Isso é inegável. O pobre,
aquele que ficou lá na ponta, ele chegou a ter mais condições, a comer. Eu
participei. Como candidato a vice-prefeito de Floresta, eu andei todo o
município. Você ver três caroços de feijão xixilando em uma panela d’água e eu
chegar e perguntar à mãe, já no horário do almoço, “o que é que a senhora vai
oferecer a eles [aos filhos]” e ela dizer “esse feijão aqui eu vou misturar com
farinha” e faz um pirão de farinha e comem. Ou seja, aquilo dói o coração. Aquele
camarada que vê uma situação dessa e não se sensibiliza com ela, ele está mais
pra o lado do diabo e não pro de Deus. Então, eu gostaria de dizer que o candidato
a vice da gente, o povo é quem vai escolher. Até por que não adianta o camarada
dizer por que isso, aquilo, grupo isso, fulano isso, porque quando o povo não
quer, não adianta. Então, o povo é quem escolhe. O político é eleito é pela
maioria da população, então é essa mesma população quem diz quem é o vice. Eu acho
e eu quero que seja uma pessoa dentro dos anseios da sociedade de Petrolândia,
um cara correto, um cara que tenha características próprias pra servir ao povo
e ao município de Petrolândia.
Sobre a polêmica em torno da saída do médico da Comissão
Provisória do PSB em Petrolândia.
Alex, eu costumo não mentir em relação às minhas afirmações. O
fato é que eu era petista, fui por 12 ano, fui candidato em Carnaubeira. Originariamente,
eu fui eleito vice-prefeito, fui prefeito de Floresta pelo PMDB. Por questões locais
lá, eu tive que sair. Passei no PSL quando eu estive aqui em Petrolândia, mas
só a questão de filiação. E fui candidato em Carnaubeira pelo PT. Eduardo
[Campos] foi uma das pessoas que me incentivaram a transferir meu título pra cá
[Petrolândia] e também me puxou, ele disse “você vem pra o PSB”. E o PSB,
naquela época, estava naquela polêmica de Domingos [Sávio, foi candidato a
prefeito e vice-prefeito de Petrolândia]. Inclusive, [Eduardo] queria que eu
fosse presidente [do partido na cidade]. Mas eu disse “não, vamos deixar uma
chapa que foi negociada em Recife, com Amadeu [na presidência]”. Naquele
momento, eu não tinha interesse em assumir a presidência [do partido em
Petrolândia], mas fui ao PSB, ao chamado de Eduardo. Eu devia a ele e devo. Eu
acho que foi uma pessoa que marcou, não só em Pernambuco, no Brasil, mas marcou
a gente também. A forma carinhosa que ele tinha com a gente, sempre todo e
qualquer problema, por mais difícil e árduo que fosse, ele estava com a gente e
estava a nos dar forças. Então, eu fui para o PSB. Inclusive, fui candidato a
deputado estadual [em 2014], atendendo um chamamento dele pelo PSB, e, depois
que passaram-se as eleições, nós fomos chamados. Eu fui chamado 4 ou 5 vezes a
Recife pra tentar se compor [o diretório local], porque o prefeito Lourival e
mais outras pessoas tinham interesse em ir para o PSB. Já Eduardo tendo
falecido, Adilson me chamou lá [em Recife], foi até na época de escolher os números
[dos candidatos às eleições 2014] e disse “olhe, João, está vindo para o
partido Dr. Danilo, Dr. Marcos e Anna Tereza”. Eu disse “olhe, é eles entrando
por essa porta e eu saindo pela outra”. Aí ele disse “calma, rapaz, calma! Não é
assim!”, e ele fez com que eu ficasse e disse “o candidato é você, o nome é o
seu”. Não que eu tivesse nada contra essas três pessoas, ao contrário, eu os
respeito, mas a forma de estar colocando politicamente, não era interessante
pra mim. E, agora, quando entrou esse ano aí [2015], foi uma polêmica em cima
disso. Eu estive no Palácio [das Princesas], fui duas vezes e disse “olhe, eu
não fico com queixa, se quiserem dar o partido a alguém eu não fico com queixa,
agora me avisem, que eu prontamente procurarei outra opção”. E aí evoluiu e chamaram mais umas quatro vezes,
ou cinco, e sempre perguntando, inclusive Adilson, Anchieta Patriota disse “olhe,
a gente não concorda com essa postura”, querendo que a gente se compusesse com
o prefeito e com os nomes [da base] dele. Não tenho nada contra o prefeito
pessoalmente. Inclusive, se perguntou “vocês têm inimizade?”, e eu disse “em
absoluto, de jeito nenhum, não tenho inimigo; politicamente, ideologicamente eu
penso diferente dele, mas o respeito; é o momento, não tem condições, não dá
pra eu ficar no mesmo partido com ele, pode dar o partido a ele, se é isso que
eles querem, que façam bom proveito”. Até o momento, eu estou filiado ao PSB,
mas já é certo que eu vou sair. Já fui mais vezes (ao Recife), já fui convidado
pra conversas, e eu não tive o interesse de ir. Respeito, escuto. Tem cinco
partidos, mas três eu me interesso pela linha ideológica deles, que foi o PMDB,
em primeiro, do vice-governador [Raul Henry], inclusive já conversei com ele,
mas diante desse estrangulamento do hospital e dessas dificuldades que a gente
tem passado, eu não tive cabeça pra ir resolver isso. Mas, fui convidado pelo PMDB,
o PDT e o PCdoB. Então são partidos da linha ideológica da gente e que, com
certeza, será o caminho do nosso grupo. Como houve esse prorrogamento eleitoral,
das mudanças de filiações, nós estamos construindo os nossos candidatos a
vereadores. Foi bom, porque pra gente que não pode estar mostrando nomes. Tem
que estar mostrando ao povo, mas, de repente, para aqueles que têm um poder ganancioso
de ir atrás, de querer persuadir as pessoas e mudar as posições políticas
delas, de partidos e tudo. Então, estrategicamente, estamos tendo esse cuidado,
e estamos tendo sucesso nisso. Então, esses partidos com certeza vão compor a
nossa frente partidária para as eleições vindouras.
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