Dr. João Lopes concedeu entrevista coletiva à mídia de Petrolândia, com representantes convidados pelo critério de imparcialidade na prestação de informações e notícias sobre a política do município.
Publicamos hoje a continuação da matéria iniciada nessa sexta-feira (25), com a parte inicial e mensagem de Natal e Ano Novo, originada em entrevista coletiva concedida pelo médico João Lopes, diretor do IBVASF, autodeclarado pré-candidato a prefeito de Petrolândia nas próximas eleições.
A terceira e última parte, a ser publicada neste domingo (27), contém a pesquisa realizada nos dias 18 e 19 de novembro em Petrolândia. A pesquisa será publicada em detalhes (áreas pesquisadas do município, faixa etária etc), bem como serão apresentadas as questões complementares da referida amostragem, que consistem em pesquisa de avaliação dos governos da presidenta Dilma Rousseff e do prefeito Lourival Simões, entre outras questões pertinentes.
Sobre o perfil desejado por Dr. João e realização de pesquisa de aceitação de nomes para compor a chapa como candidato a vice-prefeito
Caio, não sou eu, não é Dr. João que escolhe o candidato a vice, a pessoa que vai compor a chapa. Eu tenho o direito de dizer “eu quero um candidato nesse perfil”, porque você tem uma linha. Por exemplo, eu tenho a hombridade, o caráter, as coisas corretas, a correção na profissão, em tudo aquilo que faz parte do meio eu procuro ser correto, porque eu vim de um bojo familiar que adotava esse lema de a gente ser correto pra que as outras pessoas sejam corretas com você. Então, a respeito disso [escolha do candidato a vice], eu quero só dar palpite. Agora, a gente tem interesse também de que juntem vários fatores, que sejam vários fatores que venham dar o norte à escolha do candidato a vice, inclusive pesquisa, mais do que sempre, será a primeira opção nesse sentido. As pessoas que tenham palavras abalizadas, que sejam respeitadas, elas podem dar palpites, e eu queria muito fazer uma chapa diferente, de pessoas íntegras, de profissionais corretos, e que estivessem ao acesso do clamor da população, do povo. Essa é a forma. Eu acho que nós vamos encontrar dessa forma. Agora, essa escolha vai se prolongar até o último pau-de-arara, como eu estou dizendo, porque não existe, no momento, e eu acho que é desgastante e fere muitas coisas, e a gente pode esperar. Eu acho que, eleitoralmente, nós estamos muito bem. As pesquisas mostram a nossa ascendência, o nosso crescimento. É consistente, as pessoas que votam na gente, ele não oscila na pesquisa. Eu tenho a menor rejeição de todos os candidatos e tenho a maior aceitação de todos, inclusive quando junta o segundo e o terceiro, não dá ainda a minha aceitação, sem olhar quem quer que seja o candidato, se você for somar. Eu sei que existem margens de erro aí, mas é uma margem que não pode oscilar e o que eu tenho visto, – eu vi pesquisas de outras pessoas –, e elas batem demais com as que a gente tem de consumo interno. Então, eu acho que é um momento da gente procurar trabalhar, aquilo que a gente faz, trabalhar incansavelmente em benefício do povo. Os caras ficam preocupados com fulano, com sicrano, com “a” ou com “b”. Eu não me preocupo. Eu me preocupo com a gente, com o povo. Quando eu quero dizer “eu quero crescer 2 pontos na pesquisa”, a gente tome, tome trabalho pelo povo e isso se reflete nas pesquisas. É interessante isso. O meu desejo é que tudo se converta naquilo que Deus quer para o povo e pra Petrolândia.
Sobre o otimismo em ser eleito em 2016 para a prefeitura de Petrolândia, com base em pesquisas realizadas periodicamente.
Bem, Assis, existem duas formas de entender. O que eu disse é que eu não estou eleito, eu não estou dizendo que estou eleito, porque alguém ventilou isso, mas eu digo que isso é questão de saber ler, porque ler não é só aquele cara que só faz ler, ele tem que ler e entender. Eu gostaria de reafirmar que eu disse que não teria dúvidas, como não tenho hoje, isso vem se mostrando em dados de pesquisa, no que a gente vê diante do povo, de que eu não tenho dúvida de que a gente vai ganhar. Até por que eu já outras eleições, pra trás, eu vou até te dar um exemplo, que é muito interessante. Simões, na segunda eleição dele, ele chegou aqui em casa de 1 e 30, e perguntou se podia falar comigo. Eu disse “claro”, eu sou um cara receptivo e nós tínhamos as divergências ideológicas, políticas, na época, mas não tinha nada pessoal com ele. Ele ficou aqui, nós conversamos até 5 e meia da tarde. E quanto terminou a conversa, ele disse “não, eu já sei...”. Eu disse “não adianta, Simões, meu coração não manda e eu não vou votar em você, mas lhe respeito, agradeço a consideração demais”. Ele como um cara [esclarecido], era médico e esperto, inteligente, ele bateu no meu ombro quando foi se despedir e disse “mas, me diga uma coisa: qual a situação que você acha, hoje, da política em Petrolândia, entre eu e Amadeu?” Eu disse “Simões, de cada 10, Amadeu tem 7 e você tem 3”. Ele bateu no meu ombro e disse “É não, João...” Eu disse “É o que eu vejo na cidade”. Com uns quinze dias depois, eu pus uma pesquisa e, na verdade, era o inverso: Simões era que tinha uma vantagem imensa diante de Amadeu. Eu digo: tá aí, o cara que vai no “eu acho”, olha o que levou, não é? Ele estava embasado em dados científicos. Então, eu gosto muito disso aí, de ver dados e tenho esse lado da gente, esse crescimento da gente, ele não se mostra só no crescimento percentual não. Eu tenho a menor rejeição, eu tenho 6%, só, de rejeição. É uma rejeição menor do qualquer outro nome, qualquer outra pessoa tem. Foram feitas duas simulações, com três nomes. A primeira e a segunda também com três nomes e os dados estão aqui [mostra as planilhas]. Eu acho que um de vocês poderia ler aqui, eu estou sem óculos. É a [pesquisa] mais recente, de 15 dias atrás.
Alex Santos [Petrolândia Notícias]: Aqui está 37,93% o nível de aceitação do candidato Dr. João, de outro candidato [em segundo lugar] 16,15%, no caso da vice-prefeita Janielma; do vereador Fabiano Marques, está 13,17%; e não sabe ou não quiseram opinar, está 32,75%. Este é um dos cenários apurados na pesquisa, feita com duas simulações.
Nota do Blog de Assis Ramalho: Dr. João não comentou, imediatamente, o primeiro cenário apontado pela pesquisa. Aguardou encontrar a planilha com o resultado de segunda simulação para comparar e comentar ambas. Entre as apresentações de uma e outra simulações, a pergunta, a seguir, foi feita ao entrevistado.
Sobre possíveis apoios estaduais e federais à candidatura do médico à prefeitura
Alex, sobre a sua pergunta, eu gostaria de dizer que a gente tinha o saudoso governador [Eduardo Campos]. Morreu. No PSB, tem muita gente que gosta de mim, mas que não vai fazer parte do leque de pessoas que vão me apoiar, que eu acho que eles devem ter candidato aí [em Petrolândia, nas eleições de 2016]. Agora, quanto ao nome forte no estado, de dimensão estadual ou federal que possa vir me ajudar, eu só peço a você e ao público um tempo, até por que eu estou definindo. Já tem gente muito forte. Não só é um, tem três grandes partidos aí querendo e são pessoas que estão aí. Mas não adianta a gente estar mostrando, estar dizendo nomes, pra daqui a 30 dias estar desdizendo. Com certeza, em janeiro, eu lhe direi esses nomes que vão nos apoiar, pessoas que acreditam. Inclusive, uma delas é um político muito forte, experiente nos estados, que viu todas as pesquisas, e ele disse “olhe, pra não dar certo, só se tiver alguma coisa muito grande, uma coisa chocante, muito diferente, pra mudar esse rumo aí”. E, com fé em Deus, a tendência é só melhorar, até por que nós somos uma pessoa muito de bom-senso, muito sensata, e a gente não vai fazer nada aquilo que venha a macular, ou venha a estragar, toda uma situação favorável como essa.
Sobre o segundo cenário apontado pela última pesquisa, com a inclusão de Dr. Marcos, ex-prefeito, na disputa à prefeitura
Caio, com Eduardo eu não tenho dúvida [que teria prosseguimento e possível instalação dos projetos]. Nós pagamos uma consultoria pra fazer esse trabalho. É um projeto bem concebido, um projeto inteligente. Às vezes, a pessoa quer um projeto para uma região e não comporta [o projeto é inadequado] naquela região. Mas, aqui em Petrolândia, esse projeto foi tão bem elaborado, tão bem feito, que ele mostrava que era uma coisa plenamente viável a execução, a instalação dele, que era a instalação de uma clínica de hemodiálise. Nós levantamos aqui, nesta região, na Microrregião [do Sertão] de Itaparica, e pega [inclui] dois [municípios] do Moxotó, nós temos mais de 130 pessoas fazendo hemodiálise. E quanto à UTI, porque foram dois projetos feitos, que a gente encomendou, pra UTI a microrregião de Itaparica é a única que não tem uma instalação de 10 leitos de UTI. Então, nós somos mais feios que os outros? É porque nós não merecemos? Nós não somos Pernambuco? A pergunta está aí. O projeto está feito, está elaborado. Eu não sei o governador [Paulo Câmara] o que pensa [sobre o assunto]. Eu encontrei com ele em Tacaratu, e ele tratou “liga pra mim, João!”. Mas, eu não consegui falar com ele. Existem outras pessoas aí [na intermediação de contatos]. Eduardo tinha um controle total e absoluto da situação [recebimento e acompanhamento de demandas], era diferente. Mas, uma coisa eu te garanto: esse projeto está feito, está concebido, é viável. O Ministério da Saúde já respondeu, dizendo dessa viabilidade. E o que a gente promete é o seguinte: é de que, com fé em Deus, o povo vai nos dar esse prazer de eleger a gente prefeito de Petrolândia e Deus vai ajudar que a gente, como prefeito, [diante] dessa situação, [possa] colocar isso em prática e instalar esses dois segmentos de saúde aqui, no nosso município, pra beneficiar não só o povo de Petrolândia, mas de toda a região, porque eles são merecedores e isso é direito do povo. As outras vantagens que vêm em função disso, quando você traz um grande investimento, um grande benefício assim para a população, você traz o pessoal de toda a região, que vai comprar, que vai dormir, que vai vestir e que vai querer ficar ali, mais perto daquele lugar, onde tem uma assistência de saúde mais premente, mais forte, e que venha a beneficiá-lo. Então, são vantagens que essas duas iniciativas, esses dois projetos que a gente idealizou só vai trazer vantagens para Petrolândia e para o povo.
Sobre a capacidade de atendimento do hospital IBVASF ao surto de dengue e chikungunya
Alex, são arbovírus*, são viroses que estão aí e esse atendimento básico é prestado por qualquer unidade de saúde. Existem treinamentos e qualquer médico está preparado pra fazê-lo. Agora, o que tem chocado muito tem sido esses casos de microcefalia, que possivelmente estejam relacionadas à zika (zika vírus). Nós, no IBVASF, já tivemos quatro casos de microcefalia: um de Tacaratu, um de Jatobá, outro daqui [Petrolândia] e outro eu não me lembro. Estão confirmados, estão notificados, em Pernambuco o governador designou dois centros de referência para atender as pessoas acometidas e fazer atendimento adequado para esse pessoal, que é o hospital do IMIP e o Hospital Barão de Lucena [ambos em Recife]. Então, o que a gente faz aqui, segundo pode ser comprovado, é que a zika, quando a gestante é acometida no primeiro trimestre, e que vêm as sequelas neurológicas, como já apresentou esse arbovírus, na Bahia também, aqueles casos da [síndrome de] Guillain Barrè. São coisas ainda muito novas, mas existe um direcionamento da ciência e Pernambuco foi muito objetivo e saiu na frente, e já mostrou a quantidade de casos, que é alarmante. Na verdade, [os portadores de microcefalia] vão ser os sequelados do futuro. Essa pergunta sobre o atendimento básico [do IBVASF], todo e qualquer médico já tem na sua formação a preparação pra atender. Agora, é identificar a microcefalia, na hora do nascimento, e notificar os casos aos órgãos competentes e encaminhá-los às secretarias de saúde, pra que elas façam o direcionamento para esses centros de referência que, no caso de Pernambuco, é o Barão de Lucena e o IMIP.
Sobre a microcefalia ser um "mal do século"
Eu concordo, Assis. Existe um lapso, existe uma displicência, existe uma negligência fora do comum da saúde como um todo. Quando a gente fala da saúde do nosso país, a gente tem que incluir todos: a nação, o governo federal, o governo estadual e o municipal. A gente tem que ser franco, o município é o que tem menos condições pra arcar com isso, mas eu acho que faltou políticas públicas sérias e competentes pra barrar isso aí. Nós já tivemos pragas, pestes e mazelas na saúde do povo desde que existe a civilização, e que foram banidas, que foram proibidas, e hoje, no mundo atual, com a tecnologia que tem, com o poder da ciência, com o poder financeiro, e você deixar esses arbovírus vingar e perpetuar – porque está sendo perpetuado, de ano a ano. Aí dá uma estatística que caiu no tal município, mas vem no outro ano e dá uma porrada. Então, eu acho que falta políticas públicas. Eu acho que na hora em que barrar as corrupções, e colocar o dinheiro que vem pro povo direcionado pro povo, destiná-lo ao povo, muda toda e qualquer situação. Nós precisamos ter [construir] um país que é fantástico, com grandes recursos naturais, de dimensão continental. O Brasil não 'quebra', porque ele tem uma condição que Deus deu só a ele mesmo, por que, se dependesse dos homens públicos, da corrupção que existe... Todo dia sai uma denúncia de corrupção, sai uma coisa, e é de milhões! Então, eu acho que a sociedade está cansada e tem que banir isso [corrupção] da nossa sociedade.
Sobre possíveis apoios estaduais e federais à candidatura do médico à prefeitura
Alex, sobre a sua pergunta, eu gostaria de dizer que a gente tinha o saudoso governador [Eduardo Campos]. Morreu. No PSB, tem muita gente que gosta de mim, mas que não vai fazer parte do leque de pessoas que vão me apoiar, que eu acho que eles devem ter candidato aí [em Petrolândia, nas eleições de 2016]. Agora, quanto ao nome forte no estado, de dimensão estadual ou federal que possa vir me ajudar, eu só peço a você e ao público um tempo, até por que eu estou definindo. Já tem gente muito forte. Não só é um, tem três grandes partidos aí querendo e são pessoas que estão aí. Mas não adianta a gente estar mostrando, estar dizendo nomes, pra daqui a 30 dias estar desdizendo. Com certeza, em janeiro, eu lhe direi esses nomes que vão nos apoiar, pessoas que acreditam. Inclusive, uma delas é um político muito forte, experiente nos estados, que viu todas as pesquisas, e ele disse “olhe, pra não dar certo, só se tiver alguma coisa muito grande, uma coisa chocante, muito diferente, pra mudar esse rumo aí”. E, com fé em Deus, a tendência é só melhorar, até por que nós somos uma pessoa muito de bom-senso, muito sensata, e a gente não vai fazer nada aquilo que venha a macular, ou venha a estragar, toda uma situação favorável como essa.
Sobre o segundo cenário apontado pela última pesquisa, com a inclusão de Dr. Marcos, ex-prefeito, na disputa à prefeitura
Assis [Ramalho, com a descrição da segunda simulação da pesquisa]: se a disputa ficasse entre Dr João, do Hospital IBVASF, Fabiano Marques e Dr. Marquinhos (apoiado por Lourival Simões), o resultado é o seguinte: Dr. João Lopes ficou com 37,24%; a seguir vem Fabiano Marques, com 11,22%; e Dr. Marquinhos, com 26,24%. Não sabem/não opinaram: 25,50%.
Foram feitas duas simulações: uma com o meu nome, com o da vice-prefeita Jane e com Fabiano [três chapas concorrentes], e outra simulação, porque fala-se também que Dr. Marcos pode ser candidato, com o meu nome com Dr. Marcos e Fabiano [cada um em uma chapa]. Quando bota o nome de Dr. Marcos, ele cresce, a percentagem dele é maior do que a de Jane [atual vice-prefeita, esposa de Dr. Marcos] e a de Fabiano desce um pouco, desce para 11%.
Sobre a satisfação do pré-candidato com os números apontados pela pesquisa mais recente
Eu tenho visto muitas pesquisas de todos os atores políticos hoje na região, inclusive até conversei com você [Assis], saiu uma pesquisa no Jornal do Commercio, parece-me que segunda ou terça-feira, de Recife. Geraldo Júlio tem 25%, João Paulo 16%. Então, todos os atores políticos estão fazendo pesquisa e estão mensurando as suas aceitações e eu fico muito feliz, porque todas as que eu vi até agora, ninguém atingiu essa cifra aqui, que eu tenho. Na primeira simulação, eu tenho 37,97, quer dizer, 38; e na segunda, estou muito bem, até por que tem nomes de peso [Fabiano e Dr. Marcos]. Se você quiser ver também a [pesquisa de] rejeição, eu tenho a menor rejeição de todos os candidatos: 6% só. Então, eu não posso pensar e não posso querer melhor do que isso. Está bom, de bom tamanho, e é uma aceitação crescente e consistente. Ela não muda. Quando tira Jane e bota Dr. Marcos, eu caio 0,30% aí [na pesquisa]. Quer dizer: as pessoas que apoiam, que querem votar em mim, tanto faz “a” ou “b” como candidato de oposição, eles continuam com a gente.
Sobre o fato de receber títulos de cidadania em várias cidades da região e não ter recebido o Título de Cidadão Petrolandense, município onde reside e trabalha há muitos anos.
Foram feitas duas simulações: uma com o meu nome, com o da vice-prefeita Jane e com Fabiano [três chapas concorrentes], e outra simulação, porque fala-se também que Dr. Marcos pode ser candidato, com o meu nome com Dr. Marcos e Fabiano [cada um em uma chapa]. Quando bota o nome de Dr. Marcos, ele cresce, a percentagem dele é maior do que a de Jane [atual vice-prefeita, esposa de Dr. Marcos] e a de Fabiano desce um pouco, desce para 11%.
Sobre a satisfação do pré-candidato com os números apontados pela pesquisa mais recente
Eu tenho visto muitas pesquisas de todos os atores políticos hoje na região, inclusive até conversei com você [Assis], saiu uma pesquisa no Jornal do Commercio, parece-me que segunda ou terça-feira, de Recife. Geraldo Júlio tem 25%, João Paulo 16%. Então, todos os atores políticos estão fazendo pesquisa e estão mensurando as suas aceitações e eu fico muito feliz, porque todas as que eu vi até agora, ninguém atingiu essa cifra aqui, que eu tenho. Na primeira simulação, eu tenho 37,97, quer dizer, 38; e na segunda, estou muito bem, até por que tem nomes de peso [Fabiano e Dr. Marcos]. Se você quiser ver também a [pesquisa de] rejeição, eu tenho a menor rejeição de todos os candidatos: 6% só. Então, eu não posso pensar e não posso querer melhor do que isso. Está bom, de bom tamanho, e é uma aceitação crescente e consistente. Ela não muda. Quando tira Jane e bota Dr. Marcos, eu caio 0,30% aí [na pesquisa]. Quer dizer: as pessoas que apoiam, que querem votar em mim, tanto faz “a” ou “b” como candidato de oposição, eles continuam com a gente.
Sobre o fato de receber títulos de cidadania em várias cidades da região e não ter recebido o Título de Cidadão Petrolandense, município onde reside e trabalha há muitos anos.
Nota do Blog de Assis Ramalho: Na data da entrevista, o médico recebeu – à noite – o título de Cidadão Cabroboense.
Assis, eu não tenho mágoa não por não ter recebido. Na verdade, eu, Louro [do Vidro], Jorge Eletricista, a gente está se deslocando de 4 horas da tarde, para [eu] ir receber o Título de Cidadão Cabroboense, aprovado por unanimidade lá. Recebi o ano passado em Tacaratu, recebi agora de Cabrobó, e também já está aprovado, por unanimidade, o Título de Cidadão de Lagoa Grande. Com relação aqui [a Petrolândia], não tem título de cidadão melhor do que o que o povo me está dando, me está outorgando. Me deu essa votação esplendorosa para deputado estadual, me dá uma aprovação dessa aí, de pesquisa, fantástica, e vai me dar de prefeito. Então, eu não quero mais [que isso]. Se um dia vier, claro, eu como cidadão de Petrolândia, minha segunda pátria, o lugar que eu amo, que eu optei pra viver, e quero ficar, e quero dar o melhor de mim pra essa região e pra esse povo, pra mim seria lisonjeante receber. Mas eu não tenho nenhum clamor, nenhuma mágoa, nenhum ressentimento por isso. Eu acho que o pessoal de lá [Cabrobó] a gente tem feito um trabalho de saúde muito pujante, em relação à população de lá, e dessas cidades, e eu fico muito feliz com isso. Mas eu acho que, em relação a Petrolândia, se dá a quem os vereadores do momento acham que [deve ser dado]. O título de cidadão é uma coisa importante, que todo e qualquer cidadão almeja e fica feliz em tê-lo.
Sobre a possível continuidade, no atual governo de Paulo Câmara, dos projetos apresentados ao então governador, saudoso Eduardo Campos, como a central de hemodiálise e UTI Itaparica
Assis, eu não tenho mágoa não por não ter recebido. Na verdade, eu, Louro [do Vidro], Jorge Eletricista, a gente está se deslocando de 4 horas da tarde, para [eu] ir receber o Título de Cidadão Cabroboense, aprovado por unanimidade lá. Recebi o ano passado em Tacaratu, recebi agora de Cabrobó, e também já está aprovado, por unanimidade, o Título de Cidadão de Lagoa Grande. Com relação aqui [a Petrolândia], não tem título de cidadão melhor do que o que o povo me está dando, me está outorgando. Me deu essa votação esplendorosa para deputado estadual, me dá uma aprovação dessa aí, de pesquisa, fantástica, e vai me dar de prefeito. Então, eu não quero mais [que isso]. Se um dia vier, claro, eu como cidadão de Petrolândia, minha segunda pátria, o lugar que eu amo, que eu optei pra viver, e quero ficar, e quero dar o melhor de mim pra essa região e pra esse povo, pra mim seria lisonjeante receber. Mas eu não tenho nenhum clamor, nenhuma mágoa, nenhum ressentimento por isso. Eu acho que o pessoal de lá [Cabrobó] a gente tem feito um trabalho de saúde muito pujante, em relação à população de lá, e dessas cidades, e eu fico muito feliz com isso. Mas eu acho que, em relação a Petrolândia, se dá a quem os vereadores do momento acham que [deve ser dado]. O título de cidadão é uma coisa importante, que todo e qualquer cidadão almeja e fica feliz em tê-lo.
Sobre a possível continuidade, no atual governo de Paulo Câmara, dos projetos apresentados ao então governador, saudoso Eduardo Campos, como a central de hemodiálise e UTI Itaparica
Caio, com Eduardo eu não tenho dúvida [que teria prosseguimento e possível instalação dos projetos]. Nós pagamos uma consultoria pra fazer esse trabalho. É um projeto bem concebido, um projeto inteligente. Às vezes, a pessoa quer um projeto para uma região e não comporta [o projeto é inadequado] naquela região. Mas, aqui em Petrolândia, esse projeto foi tão bem elaborado, tão bem feito, que ele mostrava que era uma coisa plenamente viável a execução, a instalação dele, que era a instalação de uma clínica de hemodiálise. Nós levantamos aqui, nesta região, na Microrregião [do Sertão] de Itaparica, e pega [inclui] dois [municípios] do Moxotó, nós temos mais de 130 pessoas fazendo hemodiálise. E quanto à UTI, porque foram dois projetos feitos, que a gente encomendou, pra UTI a microrregião de Itaparica é a única que não tem uma instalação de 10 leitos de UTI. Então, nós somos mais feios que os outros? É porque nós não merecemos? Nós não somos Pernambuco? A pergunta está aí. O projeto está feito, está elaborado. Eu não sei o governador [Paulo Câmara] o que pensa [sobre o assunto]. Eu encontrei com ele em Tacaratu, e ele tratou “liga pra mim, João!”. Mas, eu não consegui falar com ele. Existem outras pessoas aí [na intermediação de contatos]. Eduardo tinha um controle total e absoluto da situação [recebimento e acompanhamento de demandas], era diferente. Mas, uma coisa eu te garanto: esse projeto está feito, está concebido, é viável. O Ministério da Saúde já respondeu, dizendo dessa viabilidade. E o que a gente promete é o seguinte: é de que, com fé em Deus, o povo vai nos dar esse prazer de eleger a gente prefeito de Petrolândia e Deus vai ajudar que a gente, como prefeito, [diante] dessa situação, [possa] colocar isso em prática e instalar esses dois segmentos de saúde aqui, no nosso município, pra beneficiar não só o povo de Petrolândia, mas de toda a região, porque eles são merecedores e isso é direito do povo. As outras vantagens que vêm em função disso, quando você traz um grande investimento, um grande benefício assim para a população, você traz o pessoal de toda a região, que vai comprar, que vai dormir, que vai vestir e que vai querer ficar ali, mais perto daquele lugar, onde tem uma assistência de saúde mais premente, mais forte, e que venha a beneficiá-lo. Então, são vantagens que essas duas iniciativas, esses dois projetos que a gente idealizou só vai trazer vantagens para Petrolândia e para o povo.
Sobre a capacidade de atendimento do hospital IBVASF ao surto de dengue e chikungunya
Alex, são arbovírus*, são viroses que estão aí e esse atendimento básico é prestado por qualquer unidade de saúde. Existem treinamentos e qualquer médico está preparado pra fazê-lo. Agora, o que tem chocado muito tem sido esses casos de microcefalia, que possivelmente estejam relacionadas à zika (zika vírus). Nós, no IBVASF, já tivemos quatro casos de microcefalia: um de Tacaratu, um de Jatobá, outro daqui [Petrolândia] e outro eu não me lembro. Estão confirmados, estão notificados, em Pernambuco o governador designou dois centros de referência para atender as pessoas acometidas e fazer atendimento adequado para esse pessoal, que é o hospital do IMIP e o Hospital Barão de Lucena [ambos em Recife]. Então, o que a gente faz aqui, segundo pode ser comprovado, é que a zika, quando a gestante é acometida no primeiro trimestre, e que vêm as sequelas neurológicas, como já apresentou esse arbovírus, na Bahia também, aqueles casos da [síndrome de] Guillain Barrè. São coisas ainda muito novas, mas existe um direcionamento da ciência e Pernambuco foi muito objetivo e saiu na frente, e já mostrou a quantidade de casos, que é alarmante. Na verdade, [os portadores de microcefalia] vão ser os sequelados do futuro. Essa pergunta sobre o atendimento básico [do IBVASF], todo e qualquer médico já tem na sua formação a preparação pra atender. Agora, é identificar a microcefalia, na hora do nascimento, e notificar os casos aos órgãos competentes e encaminhá-los às secretarias de saúde, pra que elas façam o direcionamento para esses centros de referência que, no caso de Pernambuco, é o Barão de Lucena e o IMIP.
Sobre a microcefalia ser um "mal do século"
Eu concordo, Assis. Existe um lapso, existe uma displicência, existe uma negligência fora do comum da saúde como um todo. Quando a gente fala da saúde do nosso país, a gente tem que incluir todos: a nação, o governo federal, o governo estadual e o municipal. A gente tem que ser franco, o município é o que tem menos condições pra arcar com isso, mas eu acho que faltou políticas públicas sérias e competentes pra barrar isso aí. Nós já tivemos pragas, pestes e mazelas na saúde do povo desde que existe a civilização, e que foram banidas, que foram proibidas, e hoje, no mundo atual, com a tecnologia que tem, com o poder da ciência, com o poder financeiro, e você deixar esses arbovírus vingar e perpetuar – porque está sendo perpetuado, de ano a ano. Aí dá uma estatística que caiu no tal município, mas vem no outro ano e dá uma porrada. Então, eu acho que falta políticas públicas. Eu acho que na hora em que barrar as corrupções, e colocar o dinheiro que vem pro povo direcionado pro povo, destiná-lo ao povo, muda toda e qualquer situação. Nós precisamos ter [construir] um país que é fantástico, com grandes recursos naturais, de dimensão continental. O Brasil não 'quebra', porque ele tem uma condição que Deus deu só a ele mesmo, por que, se dependesse dos homens públicos, da corrupção que existe... Todo dia sai uma denúncia de corrupção, sai uma coisa, e é de milhões! Então, eu acho que a sociedade está cansada e tem que banir isso [corrupção] da nossa sociedade.
Nota do Blog de Assis Ramalho: após esta última pergunta, Dr. João Lopes agradeceu aos representantes da mídia local e apresentou sua mensagem de final de ano, que está na matéria anterior do Blog de Assis Ramalho (ver abaixo), publicada no dia de Natal, 25 de dezembro de 2015.
*Arbovírus: ver definição na Wikipédia. Ver também Flavivírus.
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O Blog de Assis Ramalho agradece a Alex Santos (Petrolândia Notícias, em www.petrolandianoticias.com.br), o áudio gentilmente cedido para transcrição desta matéria e veiculação na Web Rádio Petrolândia.
Redação do Blog de Assis Ramalho
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