“Perdi meu tempo. Vim de tão longe”, desabafou o prefeito de Petrolândia, Lourival Simões (PR)
O ministro da Saúde, Marcelo Castro, passou por uma saia justa vergonhosa, ontem, em Gravatá. Enquanto o Estado de Pernambuco disponibilizou R$ 25 milhões para o enfrentamento da epidemia da dengue, cujo mesmo mosquito tem propagado outras doenças, como a chikungunya e a zica, esta responsável pela microcefalia, o ministro sequer soube definir os valores destinados à operação emergencial que anunciou para detonar o perigoso inimigo, o Aedes aegyptie.
“Ainda não temos o valor porque esta é uma ação que envolve 17 ministérios”, disse o ministro, que frustrou o governador Paulo Câmara e todos os prefeitos presentes. Castro sequer convenceu na resposta quanto ao atraso de seis meses dos valores repassados pelo Ministério aos municípios para compra do larvicida, praga usada no combate às larvas responsáveis pela disseminação do mosquito.
“Perdi meu tempo. Vim de tão longe”, desabafou o prefeito de Petrolândia, Lourival Simões (PR), que viajou mais de 400 km para chegar até Gravatá. Também presente ao encontro, a prefeita de Arcoverde, Madalena Brito (PSB), saiu igualmente desapontada. “Nem acredito no que ouvi. Nunca vi uma reunião tão vazia. Quem salvou o encontro foi o governador”, afirmou, referindo-se aos R$ 25 milhões anunciados pelo Estado.
O Ministério da Saúde, segundo os prefeitos presentes, pode ser apontado como o principal responsável pelo surto da zica no Nordeste pelo fato de ter atrasado em seis meses os recursos para compra do larvicida ao mesmo tempo em que cortou 60% dos agentes de endemias. “Em Bezerros havia 50 agentes, hoje temos 20 e quem está pagando a conta é a Prefeitura”, disse o prefeito Severino Otávio, o Branquinho (PSB).
Integrante da diretoria da Amupe, o prefeito de Cumaru, Eduardo Tabosa (PSD), também reclamou. Contou que a União cortou mais de 50% dos agentes de saúde e não repassa o dinheiro do larvicida há seis meses. “Foi por isso que já estamos com um caso comprovado de microcefalia”, desabafou.
Na coletiva, o ministro da Saúde revelou despreparo e desconhecimento da pasta que dirige. Mais do que isso, mostrou que não tem domínio sequer do plano emergencial de combate ao mosquito da dengue. Já na plateia, recheada de prefeitos e secretários municipais de saúde, frustrou quem esperava algo mais concreto no momento em que afirmou que não faltarão recursos para evitar que a zica vire uma epidemia no País.
“Ainda não temos o valor porque esta é uma ação que envolve 17 ministérios”, disse o ministro, que frustrou o governador Paulo Câmara e todos os prefeitos presentes. Castro sequer convenceu na resposta quanto ao atraso de seis meses dos valores repassados pelo Ministério aos municípios para compra do larvicida, praga usada no combate às larvas responsáveis pela disseminação do mosquito.
“Perdi meu tempo. Vim de tão longe”, desabafou o prefeito de Petrolândia, Lourival Simões (PR), que viajou mais de 400 km para chegar até Gravatá. Também presente ao encontro, a prefeita de Arcoverde, Madalena Brito (PSB), saiu igualmente desapontada. “Nem acredito no que ouvi. Nunca vi uma reunião tão vazia. Quem salvou o encontro foi o governador”, afirmou, referindo-se aos R$ 25 milhões anunciados pelo Estado.
O Ministério da Saúde, segundo os prefeitos presentes, pode ser apontado como o principal responsável pelo surto da zica no Nordeste pelo fato de ter atrasado em seis meses os recursos para compra do larvicida ao mesmo tempo em que cortou 60% dos agentes de endemias. “Em Bezerros havia 50 agentes, hoje temos 20 e quem está pagando a conta é a Prefeitura”, disse o prefeito Severino Otávio, o Branquinho (PSB).
Integrante da diretoria da Amupe, o prefeito de Cumaru, Eduardo Tabosa (PSD), também reclamou. Contou que a União cortou mais de 50% dos agentes de saúde e não repassa o dinheiro do larvicida há seis meses. “Foi por isso que já estamos com um caso comprovado de microcefalia”, desabafou.
Na coletiva, o ministro da Saúde revelou despreparo e desconhecimento da pasta que dirige. Mais do que isso, mostrou que não tem domínio sequer do plano emergencial de combate ao mosquito da dengue. Já na plateia, recheada de prefeitos e secretários municipais de saúde, frustrou quem esperava algo mais concreto no momento em que afirmou que não faltarão recursos para evitar que a zica vire uma epidemia no País.
Do Blog do Magno
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