Desde 1992, a certificação de brinquedos é compulsória no Brasil. Os produtos vendidos no país, sejam nacionais ou importados, cujo público-alvo são crianças de até 14 anos, devem conter o selo da conformidade do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia, o Inmetro.
Ao iniciar, no último dia 7, a Operação Papai Noel para coibir a venda de produtos natalinos e brinquedos irregulares ou de procedência duvidosa que apresentem perigos para o consumidor, o Inmetro alertou também para o caso de luminárias natalinas do tipo pisca-pisca ou mangueira: embora esse produto não precise ter o selo do Inmetro, ele tem que atender aos requisitos estabelecidos nos regulamentos.
O diretor da Divisão de Fiscalização e Verificação da Conformidade do Inmetro, Marcelo Monteiro recomenda que o consumidor não compre brinquedos em camelôs ou ambulantes e sim no comércio regular, observe se a faixa etária é adequada para a criança, descarte a embalagem e examine o produto antes de entregá-lo a quem se destina o presente.
Marcelo Monteiro alertou ainda que na hora de comprar um eletrodoméstico, além de verificar a existência do selo do Inmetro, o consumidor deve ficar atento à corrente elétrica do aparelho, se é 127 ou 220 volts, para saber onde pode ligar o produto. “Instruções de uso claras no manual são itens que sempre recomendamos que o consumidor esteja atento”. O Selo Procel de Conservação de Energia é outro item que deve ser verificado.
Na hora de comprar produtos de qualquer tipo, o consumidor deve exigir nota fiscal, porque em caso de reclamação posterior, a nota funciona como uma evidência da compra. “Tem uma relação formal com o fornecedor”, lembra Monteiro.
Se encontrar produtos com irregularidades que levem a uma situação de insegurança, o consumidor deve se comunicar com a Ouvidoria do Inmetro pelo número gratuito 0800 285 1818 ou pelo e-mail ouvidoria@inmetro.gov.br. “O consumidor é o nosso principal aliado no controle do mercado”, ressalta Marcelo Monteiro Caso sofra algum acidente, ainda que não tenha sido culpa do próprio consumidor, ele pode relatar o fato no banco de dados Sismac, porque isso ajuda o Inmetro na elaboração de trabalhos que desenvolverá no futuro.
Agência Brasil
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