Foto: Ascom CBHSF
Presente à solenidade, o presidente do Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF), Anivaldo Miranda, disse que a lei federal n*9.433/97, a chamada Lei das Águas, muito embora seja uma das normas mais bem escritas nesta área, deixa a desejar quanto à sua aplicação. “Lembra o roteiro de um filme já pronto, mas que falta ser posto para rodar”, declarou.
Em outro momento, Miranda disse que a vinda do Encob para a Bahia trará à tona gargalos que dificultam a eficácia da lei. “Não dá pra falar seriamente em gestão de recursos hídricos se não tivermos sistemas confiáveis de outorga de água, ou se não resolvermos as questões relacionadas à dominialidade das águas, se a exploração de água continuar sendo feita de forma clandestina, ou até mesmo se não possuirmos cobrança e planos de bacia concluídos”, revelou.
O secretário de Meio Ambiente da Bahia, Eugênio Spengler, explicou que o governo encara o Encob como uma grande responsabilidade. “É papel dos comitês de bacias hidrográficas debater os conflitos pelo uso das águas, não cabendo criar novos espaços dentro do sistema”, destacou. Ao todo, o Estado espera recepcionar cerca de 200 comitês de bacias hidrográficas em atuação no Brasil.
ASCOM – Assessoria de Comunicação do CBHSF
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