quinta-feira, dezembro 31, 2015

Dilma não fará pronunciamento de fim de ano na tevê para evitar protestos


Às vésperas do término do conturbado 2015, o Palácio do Planalto descartou a possibilidade de a presidente Dilma Rousseff ir ao rádio e à TV em rede nacional fazer o tradicional pronunciamento de fim de ano. Além disso, o Estado de Minas apurou que, até a noite de quarta-feira (30/12), não se sabia sequer se haveria um discurso a ser transmitido pela internet, como foi feito em maio e setembro. Há o temor de recepção negativa, um desgaste fruto da baixa popularidade da petista (12%), que vai entrar 2016 confrontada com um processo de impeachment aberto na Câmara.

Oito de março foi a última vez em que Dilma apareceu em cadeia de rádio e TV. O resultado não agradou. Depois de defender o ajuste fiscal e a política econômica em tempos de crise no Dia Internacional da Mulher, a presidente foi alvo de um panelaço pelas capitais do país. A partir daí, recolheu-se e só fez pronunciamentos em redes sociais. Mas, quando trechos eram reproduzidos à noite, no Jornal Nacional, da TV Globo, mais panelas eram batidas pelo país.


O desgaste de Dilma começou em 2013, durante a Copa das Confederações. Ela ouviu vaias do público antes do jogo entre Brasil e Japão. Na Copa do Mundo, mais apupos. No jogo entre Brasil e Croácia, em São Paulo, a presidente ouviu palavrões vindas das arquibancadas do estádio Itaquerão. A partir daí, passou a aparecer menos em público e evitar os desgastes.

Agência

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