HISTÓRICO - Teresa Duere, autora do voto de pesar que foi aprovado por unanimidade, lembrou a trajetória política de Osvaldo Coelho, o seu parentesco (irmão) com Nilo Coelho que empresta o nome ao edifício-sede do TCE, e sobretudo o que ele representou para o povo do Sertão na luta que empreendeu durante mais de meio século em prol da melhoria da educação e da implantação de projetos de irrigação do vale do rio São Francisco.
Segundo ela, nem mesmo os adversários políticos de Osvaldo desconhecem o seu lado “guerreiro”, o seu espírito público e sua capacidade de luta pelos projetos em que acreditava.
“Pernambuco perdeu muito com a morte de Osvaldo Coelho e esta Casa deve se enlutar com a sua partida. Espero que a gente vá sempre buscar naquele poço a referência de integridade que ele representava para todos nós”, acrescentou Teresa Duere, pedindo que se desse ciência daquela homenagem à Câmara Federal, ao prefeito de Petrolina Júlio Lossio, à Câmara de Vereadores do município e aos familiares do ex-deputado.
SOLIDARIEDADE – O conselheiro Ranilson Ramos, que tem sua origem no Sertão do São Francisco, também reverenciou a memória de Osvaldo Coelho por tudo que ele representou para aquela região ao longo de mais de meio século de vida pública. “Nenhum homem público incorporou mais a alma do sertanejo do que ele”, salientou.
Lembrou também os primeiros esforços feitos por Nilo e Osvaldo, ainda na década de 70, pela irrigação do vale do São Francisco, na perspectiva de acabar com a miséria no semiárido, tornando-o um grande produtor de frutas.
VOCAÇÃO – Também homenageou Osvaldo Coelho o conselheiro e vice-presidente do TCE, Carlos Porto, que presidiu a sessão do Pleno. Ele definiu o ex-deputado como uma pessoa “vocacionada para a vida pública” e lamentou que diante da crise política e econômica em que o país hoje se encontra não haja líderes propondo soluções e sim um número cada vez maior de políticos envolvidos em desvio de recursos públicos.
Osvaldo Coelho, disse Carlos Porto, dedicou-se inteiramente à vida pública, tendo revelado o seu talento, já no final da década de 60, quando chefiou e modernizou a Secretaria da Fazenda no governo Nilo Coelho (1967-1971).
Porto apresentou também um voto de pesar pela morte do desembargador aposentado Carlos Xavier Paes Barreto Sobrinho, pai do desembargador (do Tribunal de Justiça) Ricardo Paes Barreto.
TCE-PE/Gerência de Jornalismo (GEJO)
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