Miranda destacou que grandes projetos previstos para a bacia, como o Corredor Multimodal, do governo federal, precisam ser discutidos com as populações ribeirinhas, caso contrário “será mais uma imposição, como foi a transposição”. (Foto: Assessoria/CBHSF)
No seu discurso, Miranda criticou a falta do entendimento do poder público sobre o assunto, o que faz com que “a dimensão ambiental na bacia do São Francisco fique reduzida apenas a textos e papel”. Em outro momento, o representante do comitê federal disse que essa questão deixou de ser algo apenas do interesse dos ambientalistas, mas uma preocupação da sociedade global. “O papel é incluí-la não somente ambientalmente, mas também culturalmente, trabalhando e recolocando no imaginário das populações uma coisa que todos os cientistas já concluíram: a terra é um ecossistema único”, alertou.
Por fim, o presidente do CBHSF acrescentou que grandes projetos previstos para a bacia, a exemplo do Corredor Multimodal, do governo federal, precisam ser discutidos no contexto das populações ribeirinhas, caso contrário “será mais uma imposição, como foi a transposição”. O projeto do Corredor Multimodal é encabeçado pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e prevê a integração da malha de transportes (ferroviário, hidroviário e rodoviário) pelo rio São Francisco.
ASCOM – Assessoria de Comunicação do CBHSF
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