Os suspeitos foram indiciados por crimes como corrupção ativa e passiva, tráfico de influência, lesão corporal e de integrar uma organização criminosa. As diligências foram feitas em Caruaru, Agrestina, São Caetano, Tacaimbó e no Recife.
Erik Lessa explicou como funcionava o esquema investigado na "Hipócrates". "Havia a dificuldade propositada no atendimento das pessoas [dentro do hospital] e, com essa dificuldade, os captadores - depois de 40, 50 dias - começavam a oferecer benefícios com o pretexto de ajudar as pessoas. Eles tentavam levar os pacientes para hospitais particulares ou realizar as cirurgias no interior da unidade, mas sempre cobrando pelo serviço", disse.
Entenda o caso
Clínicas, consultórios médicos e casas do Agreste e do Recife, além do Hospital Regional do Agreste (HRA) e um hospital particular de Caruaru, foram os lugares abordados pelos policiais. Participam da operação 100 policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães. De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Civil, a "Operação Hipócrates" teve o objetivo de cumprir nove mandados de prisão, dois de condução coercitivos e 16 de busca e apreensão. As investigações tiveram início em julho deste ano. Participam da operação 100 policiais civis entre delegados, agentes e escrivães.
Os médicos Pablo Thiago Cavalcanti e Bartolomeu Bueno Motta são suspeitos de integrar um grupo que extorquiu R$ 5 milhões de pacientes da rede pública nos últimos dois anos, segundo a Polícia Civil. Na quarta-feira (18), o último mandado de prisão foi cumprido, já que o suspeito estava foragido. De acordo com Erik Lessa, Jamesson Luiz da Silva - o "Janequine" - admitiu que participava do suposto esquema. O diretor operacional explicou que recai sobre Jamesson os crimes de associação a organização criminosa e corrupção passiva.
G1 Caruaru
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