Coronel PM Mário Cavalcanti, interventor estadual de Gravatá, ao lado do governador Paulo Câmara (Foto: Roberto Pereira/SEI)
A decretação de intervenção do Governo estadual na Prefeitura de Gravatá, decorrente de investigações do Tribunal de Contas do Estado (TCE), passou pelo crivo de três instituições - Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Ministério Público de Contas (MPC), do próprio TCE, e do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). A afirmação foi feita, na tarde desta terça-feira (17), pelo procurador-geral de Justiça, Carlos Guerra de Holanda, logo após o governador Paulo Câmara assinar o decreto de intervenção no Executivo municipal de Gravatá e nomear o coronel PM Mário Cavalcanti interventor estadual, a partir desta data e até 31 de dezembro de 2016.
De acordo com o procurador-geral de Justiça, “a Constituição vinha sendo violentada pelo prefeito de Gravatá, Bruno Martiniano, e isso precisava ser corrigido”. Carlos Guerra também adiantou que o Ministério Público Estadual está analisando a adoção de algumas medidas judiciais, assim que forem concluídas as investigações criminais iniciadas há mais de um ano, acerca da administração do município.
Ao anunciar o nome do interventor, Paulo Câmara disse ter recebido, na manhã desta terça-feira, das mãos do presidente do TJPE, desembargador Frederico Neves, solicitação de intervenção estadual em Gravatá. “De imediato, reuni minha equipe e decidimos acatar de imediato o pedido do Judiciário, nomeando o coronel Mário Cavalcanti para restabelecer a normalidade do município”, disse o governador. Em seguida, assegurou ao interventor todo apoio do Governo do Estado “em respeito às instituições, ao povo de Pernambuco e ao povo de Gravatá”.
MPPE
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