“Entre a última segunda e a manhã de hoje, o Hospital Municipal Raimundo Francelino Aragão recebeu mais de mil pessoas com sintomas de chikungunya. As farmácias da cidade já não têm mais a injeção que poderia controlar a epidemia. Crianças e idosos não estão conseguindo resistir, a cidade está em pânico”, anunciou o parlamentar. Ele declarou que o surto pode ter se agravado em virtude da escassez hídrica. “Não há mais distribuição de água pela Compesa, mas em carros-pipas, sem muita qualidade, o que pode estar potencializando a doença”, observou.
O vírus chikungunya é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo da dengue. Entre os sintomas da doença, predominam dores articulares e febre alta (acima de 39°C) de início abrupto, além de dores de cabeça e musculares, conjuntivite, náuseas, vômitos e vermelhidão pelo corpo. De acordo com Moraes, o Governo do Estado está ciente da situação no Agreste. “Mesmo assim, faço um apelo para que se possa, através da Secretaria Estadual de Saúde e do Ministério da Saúde, montar uma força-tarefa na região”, propôs.
Em apartes, parlamentares demonstraram solidariedade à população. “O problema acontece em todo o Estado. O Hospital Regional de Arcoverde está superlotado. Precisamos fazer uma operação de guerra, mobilizar a sociedade para que transmitam informações sobre os perigos desse surto”, sugeriu Eduíno Brito (PHS). “Esses sintomas têm a ver com as mutações que o mosquito e os vírus vêm sofrendo, o que dificulta o diagnóstico. Nosso Estado é campeão de casos da dengue neste ano e as consequências estão aparecendo”, pontuou Socorro Pimentel (PSL), que é médica.
Alepe
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