Miguel Coelho pediu agilidade para instalação de motobombas flutuantes em Sobradinho, para atender o perímetro irrigado Nilo Coelho (Foto: Roberto Soares)
“A Codevasf, responsável pela implantação, se comprometeu a terminar a obra até o dia 15 de dezembro. Com a vazão atual, de 900 m³ por dia, o volume útil da barragem pode acabar 10 dias antes”, apontou Miguel Coelho. “Nesse meio tempo, pode haver um colapso na fruticultura de Petrolina”, frisou.
Outra medida citada pelo parlamentar para garantir a segurança hídrica na região foi a diminuição da vazão de Sobradinho, de 900 m³ para 800 m³ por dia. A medida depende da apresentação de um plano de contingência pela Chesf, exigido pelo Ibama. “Não queremos que nada seja feito para prejudicar o meio ambiente, mas pedimos agilidade ao Ibama. Uma semana pode significar dois dias sem água para o produtor”, declarou.
A gravidade do tema foi destacada, em aparte, por Augusto César (PTB), Rodrigo Novaes (PSD), Zé Maurício (PP), Júlio Cavalcanti (PTB) e Ângelo Ferreira (PSB). Novaes criticou a ação do Executivo Federal: “O que ocorre com os flutuantes reflete a falta de planejamento da União em relação ao tema”, considerou. Para Cavalcanti, “o Governo, que nunca fez limpeza de barragem, também precisa fazer sua parte”. Ângelo Ferreira contestou a afirmação: “O Executivo limpou barragens em vários municípios. As obras estão paradas por falta de repasses da União”, pontuou.
Alepe
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