Inocêncio Oliveira em entrevista a Assis Ramalho (Foto: Galego Cantil)
Homenageado em sessão da Assembleia Legislativa, o ex-deputado previu, por outro lado, o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) entre março e abril de 2016, por entender que o Supremo Tribunal Federal (STF) vai autorizar o impedimento. “Até agora não se chegou diretamente (denúncias) a ela, e não se pode fazer impeachment por mau governo, mas há muitos erros (de gestão) em julgamento”, avaliou.
Paralelamente, Inocêncio defendeu a democracia, assegurou que o regime está “consolidado” no País, pediu o “fim da briga política” pelo poder e a reunificação do Parlamento em favor das causas nacionais.
“Não há tempestade que possa mudar (o rumo) da democracia. “Deixei (a Câmara) na hora certa. O que está acontecendo é a negação da luta política. A maioria está sendo investigada. É até vergonhoso dizer que é deputado. Vamos deixar as picuinhas de lado e ajudar o País a superar a crise”, conclamou o ex-deputado, que é médico-cirurgião e líder político originário de Serra Talhada, no Sertão.
Inocêncio iniciou a carreira política em 1974, pela Arena, partido de apoio do regime militar, elegendo-se deputado federal, único cargo legislativo que exerceu por 10 mandatos consecutivos. Na Câmara Federal, foi presidente da Casa, duas vezes vice-presidente, primeiro secretário e segundo secretário da Mesa.
Como presidente da Casa e segundo na ordem de sucessão, assumiu a presidência do País em 11 ocasiões por 74 dias, substituindo o então presidente Itamar Franco (1992/1995) em viagens internacionais. A homenagem da Alepe – de autoria do deputado Rodrigo Novaes (PSD) – lotou o plenário e a galeria do Legislativo.
Jornal do Commercio
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