Durante a abertura do Fórum de Cidadania Financeira, Afif ressaltou que o crédito no país se concentra nas médias e grandes empresas e ainda é voltado para serviços financeiros envolvendo pessoas físicas e o consumo.
“Quando falamos em financiar a produção, temos um longo caminho pela frente, pois as instituições são grandes demais para atender o pequeno produtor”, acrescentou Afif.
O presidente do Sebrae lembrou ainda que, enquanto médias e grandes empresas desempregaram 800 mil pessoas de janeiro a novembro deste ano, as micro e pequenas empresas sustentam um saldo positivo de 109 mil novas vagas no mesmo período.
“Temos uma busca de alternativa desse pequeno empreendedor para o financiamento do seu processo de produção.”
Dados do próprio Sebrae indicam que, em 2015, somente 17% das microempresas e 24% das empresas de pequeno porte tomaram algum tipo de empréstimo.
Ainda de acordo com o levantamento, os fornecedores são os principais financiadores de 72% das microempresas e de 76% dos empreendimentos de pequeno porte.
Os números também mostram que o cheque pré-datado é usado por 51% das microempresas e por 57% dos negócios de pequeno porte. Em 2015, o valor médio de empréstimo solicitado foi de R$ 36 mil por microempresa e de R$ 56 mil por empresa de pequeno porte.
Agência Brasil
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