A secretaria explicou que o estado vem sofrendo com a retração da economia brasileira e que em outubro a arrecadação de tributos teve queda de 16%, em termos reais, na comparação com o mesmo mês em 2014. “A forte retração da economia brasileira está gerando impactos significativos nas finanças de todos os estados. No caso do Rio de Janeiro, a situação é ainda mais grave por causa do forte peso do petróleo na economia do estado”, completou.
De acordo com a secretaria, para reduzir o impacto nas contas do estado, várias medidas foram adotadas e permitiram que durante nove meses, deste ano, os pagamentos dos servidores do estado estivessem garantidos em dia, inclusive, a primeira parcela do 13º salário. “Já foram gerados R$ 12 bilhões em receitas extraordinárias no estado em 2015, para cumprir os compromissos do governo com fornecedores e servidores. Todos os esforços estão sendo empreendidos para a geração de novas receitas”, disse.
UERJ
Na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), a decisão do governo vai atingir os bolsistas e residentes da instituição, como também o pagamento das empresas terceirizadas. “Estamos atuando junto ao governo para a revisão desta decisão, mas as expectativas são muito pequenas”, informou a UERJ, em nota publicada no site da universidade.
A instituição destacou também que a situação fiscal estado do Rio vem se agravando e que vem fazendo esforços para manter a sua normalidade. “Esperamos que o governo do estado do Rio de Janeiro consiga prontamente reestruturar sua capacidade de financiamento e que estas situações de inadimplência terminem”.
Na avaliação da UERJ, a crise que se “avoluma é preocupante” e as perspectivas para o próximo ano mostram a necessidade de um acerto de administração. “Nos leva a considerar que o agravamento da situação exigirá para o próximo ano fiscal [2016] novos pactos para o funcionamento dos órgãos do estado do Rio de Janeiro”, concluiu a nota.
Agência Brasil
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