Foto: André Santos
O auditório da Câmara de Vereadores ficou lotado de pipeiros, associações comunitárias e moradores que dependem do abastecimento por carro-pipa. Para defender as mudanças, o Governo do Estado escalou membros do Instituto de Pesquisa Agronômica (IPA), que era o responsável pelo gerenciamento do serviço dos pipas, Secretaria da Casa Militar e Coordenadoria de Defesa Civil (Codecipe) – órgãos que assumem a função a partir deste mês.
Os representantes governistas explicaram que os ajustes seguem o modelo do Exército e darão maior eficiência. Ainda segundo os membros do Governo, a redução de veículos não vai diminuir o abastecimento nas comunidades. “O plano está sujeito a mudanças e melhorias se identificarmos as necessidades. O carro-pipa é apenas um componente de todo um processo de convivência com a estiagem”, defendeu o secretário da Casa Militar, coronel Mário Cavalcanti.
Outro ponto de polêmica na audiência foi quanto ao número de famílias que estariam cadastradas para receber o abastecimento por carro-pipa. O IPA informava um total de 2.300 famílias enquanto o novo coordenador do serviço (Codecipe) adiantou que o número será reduzido para 1.500. A redução foi justificada pela existência de duplicidade de endereços cadastrados para o benefício.
O deputado estadual Miguel Coelho considerou importante o debate para tranquilizar a população e disse que confia no planejamento do Governo. Contudo, afirmou que vai acompanhar de perto os resultados do novo modelo. “A nossa prioridade tem que ser as famílias que estão sem abastecimento desde que o serviço passou por alteração. A Casa Militar e a Codecipe garantiram que, se for necessário aumentar o serviço, isso ocorrerá e temos total confiança que o Governo não vai deixar nenhuma família sem água”, concluiu o socialista.
Assessoria de Imprensa Deputado Miguel Coelho
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