Foto: Ascom CBHSF
Em seu discurso, o líder religioso pregou um desenvolvimento sustentável, que respeite a natureza e seus limites. “Os ambientalistas já estão chamando atenção para o conceito do desenvolvimento sustentável, que, além de respeitar as leis da natureza, busca corrigir as agressões anteriormente sofridas pelo meio ambiente”, destacou. Em relação aos prognósticos apresentados pelos estudos sobre a bacia do São Francisco, que compõem o Plano Decenal (2015-2025), o bispo foi crítico: “É como um enfermo na UTI e várias pessoas ao seu redor pensando no que ele poderá se tornar no futuro, sem a preocupação com a sua vida e suas reais possibilidades de recuperação”.
O engenheiro sanitarista e ambiental Emiliano Santiago, que representou a Nemus Consultoria na apresentação dos dados, respondeu ao bispo que a terceira etapa do Plano, com previsão de encerramento em 2016, trará orientações e medidas para garantir a revitalização da bacia e a sobrevivência do rio. “Assim, como o Plano anterior, este estudo trará um levantamento do que é preciso fazer para revitalizar o rio, que depende tanto de ações individuais de conscientização ambiental, como de políticas públicas em escala maior. Então, cabe à população fazer a cobrança, como Dom Luís tem feito todos esses anos”, destacou.
Ao fim de sua participação na consulta pública, Dom Luis Cáppio repetiu uma frase que ficou célebre em sua militância em favor da prioridade para a revitalização do rio: “Anêmico não doa sangue, se quisermos que o rio São Francisco seja um motor de desenvolvimento para esse país é preciso garantir a vida dele. E isso só será possível com um sério programa de revitalização”.
ASCOM – Assessoria de Comunicação do CBHSF
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