Segundo a entidade, este kit fraudulento foi também incorporado nos modelos automóveis A7 Quattro, A8, A8L e Q5, de 2016. A instalação deste dispositivo tecnológico permitiu que estes veículos passassem nos testes poluentes, embora as emissões fossem nove vezes superiores ao permitido por lei. O fabricante de automóvel alemão teria instalado o dispositivo fraudulento para enganar os testes em modelos entre 2014 e 2016.
A EPA disse que esta nova notícia de fraude, a segunda atribuída à Volkswagen este ano, envolve cerca de 10 mil veículos a diesel já vendidos nos Estados Unidos, bem como um número desconhecido de automóveis de 2016 (encomendas que serão entregues no próximo ano).
O kit fraudulento tem um temporizador que é ligado assim que detecta que o veículo está sendo testado na sua emissão de poluentes, o que faz com que o automóvel emita um valor muito abaixo do real, informou a agência ambiental. Em setembro, a EPA declarou que a Volkswagen (VW) tinha vendido 482 mil veículos a diesel nos Estados Unidos incorporados com o dispositivo fraudulento.
A Volkswagen deverá ser alvo de várias ações cíveis da EPA, bem como de acusações criminais do Departamento de Justiça norte-americano, além de eventuais multas em países onde os seus automóveis são vendidos.
Em 18 de setembro foram conhecidos publicamente os resultados de testes de emissões poluentes de veículos equipados com motores a diesel do grupo Volkswagen, relativos às marcas Volkswagen, Audi, Seat e Sköda, concluindo-se pela existência de veículos equipados com um dispositivo que permite a manipulação de informação relativa a emissões poluentes.
O grupo alemão admitiu a existência de 11 milhões de carros nestas circunstâncias.
Agência Lusa em Agência Brasil
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