Novos reservatórios, para retenção de chuvas, beneficiariam os usos múltiplos da bacia do São Francisco, visto que atuais represas instaladas ao longo do rio prezam apenas pela geração de energia.
“Precisamos trabalhar com reservatórios que façam a retenção de chuvas, para que em períodos de escassez amenizem a situação dos usos múltiplos”, alertou Costa, cuja fala ganha força quando o mais importante reservatório do rio São Francisco, Sobradinho, na Bahia, vive o pior momento da sua história no armazenamento hídrico, comprometendo não só o abastecimento de comunidades ribeirinhas e setores da economia, mas também a geração de energia da região Nordeste.
“Será preciso também estabelecer regras de uso dos reservatórios pelo setor elétrico, seja no período de abundância de água ou no período de seca. Não se pode pensar apenas na geração de energia, mas lembrarmos dos demais usuários que dependem das águas do São Francisco. Cada um perde um pouco agora, para que mais pra frente todos ganhem”, disse.
Em outro momento, o representante do CBHSF intercedeu por um modelo de governança no trabalho de revitalização da bacia do São Francisco. “Todos os órgãos ambientais estão mexendo com a revitalização. Está havendo dispersão de recursos. Precisamos definir metas”, observou.
Na manhã de hoje (07), o presidente do CBHSF, Anivaldo Miranda, debateu o tema Comitê: indutor da gestão dos recursos hídricos, em continuidade à programação do Encob.
ASCOM – Assessoria de Comunicação do CBHSF
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