Segundo ela, greve deste ano caminha para se tornar uma das mais longas e fortes da história recente dos bancários. “Estamos indo para o 11º dia de greve, nesta sexta-feira (16) e não há sinal de retomada das negociações. A greve deve avançar pela semana que vem. Vamos nos manter fortes para pressionar a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) e garantir a retomada das negociações”, diz.
As negociações estão paradas desde o dia 25 de setembro, quando os bancos apresentaram a pior proposta de acordo dos últimos dez anos. Ofereceram reajuste de 5,5% (quase a metade da inflação de 9,88% de agosto), que representa perda real de cerca de 4%; e abono de R$ 2,5 mil, pagos apenas uma vez e não incorporados ao salário.
Além do reajuste salarial de 16%, os bancários reivindicam valorização do piso no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3.299,66 em junho), PLR de três salários mais R$ 7.246,82, combate às metas abusivas e ao assédio moral, melhores condições de trabalho, fim da terceirização e proteção ao emprego, vales-alimentação e refeição maiores.
Assembleia – Como não há nenhuma negociação agendada, o Sindicato vai realizar a próxima assembleia na terça-feira da semana que vem, dia 20, às 18h, na sede da entidade (Av. Manoel Borba, 564, Boa Vista, Recife).
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Fonte: Sindicato dos Bancários de Pernambuco
Por Fábio Jammal/Seec PE
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