Carlos Augusto Costa e Rosa Lubernada (Foto: Divulgação)
Os maiores problemas na percepção das pessoas na cidade do Recife parecem se concentrar em segurança, saneamento, mobilidade e água. Não necessariamente nesta ordem, pois varia de acordo com o bairro. O descrédito com a classe política é um capítulo à parte e, certamente, não é localizado.
Este é um saldo tangível verificado na 3ª caminhada do projeto Recife bom para viver do Partido Verde de Pernambuco, realizada neste sábado (17/10). O percurso do grupo de 38 pessoas durou cerca de sete horas e percorreu 11.43 quilômetros desde a Praça do Derby, passando por Graças, Jaqueira, Casa Forte, Casa Amarela, Alto do Santa Isabel, do Mandu, até a finalização na parada de ônibus em Apipucos. “Cada vez mais o partido reúne dados para produzir um material que possa ser útil à sociedade”, avalia o presidente da legenda estadual, Carlos Augusto Costa.
No caminho, personagens ímpares como o morador de Rua Elias, de 39 anos. Ele vive há oito anos numa tenda à beira do rio Capibaribe, por detrás dos prédios de luxo do bairro das Graças com as cachorras “Amarela” e “Latinha”. Das muitas frases que disse em sua visão única da cidade, saiu de sua boca: “O Recife é um ditador que impõe regras”. Filosofia de rua à parte, Elias “mora” num trecho abandonado onde deveria estar o Projeto Capibaribe que propõe usar as margens para uso urbano das pessoas caminharem e pedalarem.
O projeto não sair do papel e o motivo é a própria sociedade com padrão de vida confortável e bem diferente à realidade de Elias. “Existem conflitos entre a Prefeitura do Recife, ou seja, o bem público, e o privado sobre o que é espaço coletivo”, explica a arquiteta urbanista Rosa Lubernada, que se incorporou ao grupo verde para debater sobre as invasões de muros e casas em áreas públicas.
No mercado público de Casa Amarela, a reclamação dos comerciantes recaiu sobre estacionamento para os clientes e a falta de segurança após as seis horas da noite no entorno do mercado. “A gente perde cliente por não ter estacionamento e pela segurança”, avaliou o comerciante Elino, da loja Porto do Seridó.
No mercado público de Casa Amarela, a reclamação dos comerciantes recaiu sobre estacionamento para os clientes e a falta de segurança após as seis horas da noite no entorno do mercado. “A gente perde cliente por não ter estacionamento e pela segurança”, avaliou o comerciante Elino, da loja Porto do Seridó.
A quarta caminhada acontece no próximo sábado, 24/10, nos bairros do Iputinga e Cidade Universitária, a partir das 8 horas. Leia mais sobre o projeto no blog www.recifebomparaviver.com.br e na página no facebook.com/recifebomparaviver.
Ascom PV-PE
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