Programa administrado por MI, Banco do Nordeste e Sudene financia compra de painéis fotovoltaicos e aerogeradores.
Empresários de todos os portes na cidade de Petrolina (PE) e donos de padarias da Região Metropolitana do Recife (PE) têm procurado o Programa de Financiamento à Sustentabilidade Ambiental (FNE Verde) para obter melhores condições de compra de equipamentos que ajudam a reduzir o consumo de energia elétrica em seus empreendimentos.
Criado para promover o desenvolvimento de atividades econômicas que propiciem a preservação do meio ambiente, o FNE Verde, programa de crédito do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), é administrado pelo Ministério da Integração Nacional (MI) juntamente com o Banco do Nordeste e a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene).
De acordo com o secretário de Fundos Regionais e Incentivos Fiscais, Raphael Rezende Neto, o programa de financiamento do FNE tem seu foco na sustentabilidade e no aumento da competitividade das empresas, priorizando as atividades econômicas ambientalmente corretas. "Como tal, oferece condições e critérios diferenciados, com prazos mais longos e taxas de juros menores", explica Rezende Neto.
No Recife, os recursos são destinados à compra de painéis fotovoltaicos, utilizados para converter a energia solar em energia elétrica. Os donos de padarias foram estimulados a procurar o FNE Verde pelas entidades de classe. As instituições apoiam os empreendedores na elaboração do cadastro e oferecem consultoria especializada para elaboração do projeto técnico.
"Eles podem financiar em até oito anos a compra de equipamentos que duram 25 anos", conta o presidente da Associação dos Panificadores de Pernambuco, José Cosme. "Com a economia na energia elétrica, será possível, com o tempo, reduzir o preço do pão", prevê o empresário.
Em Petrolina (PE), a prefeitura municipal oferece desconto de 50% no valor do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), por até 20 anos, para os empresários que adotarem a microgeração de energia por painéis fotovoltaicos e por aerogeradores (que convertem energia eólica em energia elétrica).
José Cosme, que também é dono da padaria Pão Pão, instalou placas fotovoltaicas e passou a economizar 60% no valor da conta de energia. O financiamento cobriu 80% dos custos para o pagamento do projeto, instalação e equipamentos. Já o dono do restaurante Bode Assado do Geraldo, José Geraldo Quintino, adotou a mesma medida e agora aguarda a redução do IPTU. "A economia de eletricidade fica entre 12% e 15%", afirmou.
De acordo com o Banco do Nordeste, o FNE Verde prevê R$ 199,5 milhões em recursos para projetos, equipamentos e instalações que tenham preservação do meio ambiente como meta. A instituição financeira trabalha com as menores taxas de juros do mercado. O pagamento do empréstimo na data gera desconto no valor nominal dos juros.
Saiba mais sobre o FNE Verde.
Ministério da Integração Nacional
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