Falcão durante o "Bem, Amigos!" (Foto: David Abramvezt)
À frente do Sport após quase três anos longe do futebol, Paulo Roberto Falcão teve sua primeira experiência como treinador logo no comando da seleção brasileira, no início dos anos 90. A sua passagem como técnico do time canarinho, em 1990 e 91, foi breve, de apenas dez meses. Em participação no “Bem, Amigos!”, o ex-jogador recordou as exigências que a Confederação Brasileira de Futebol impôs, na época, para renovar o seu contrato. Uma delas, segundo ele, era que atletas que atuassem em clubes do Rio de Janeiro tivessem prioridade em relação aos que jogavam em São Paulo nas convocações.
- Tinha uma história em que, na época, o futebol carioca não estava legal. Então me colocaram assim: “De repente, entre convocar um jogador de São Paulo e um jogador do Rio, traz o do Rio se os dois tiverem o mesmo peso”. Aí não dá. Eu vou levar não importa de onde – afirmou.
Falcão assumiu a Seleção em 1990, logo após o fracasso da equipe na Copa da Itália, quando a equipe foi eliminada pela Argentina nas oitavas de final. Apesar do momento de transição, o treinador não completou um ano no cargo e foi substituído por Carlos Alberto Parreira, que conseguiria o título mundial em 1994, nos Estados Unidos.
Vice-campeão da Copa América de 1991, Falcão recordou que a sua permanência no posto era condicionada a aceitar, por exemplo, que sua lista de convocados fosse informada com antecedência à direção da CBF.
- (Tinha) contrato de um ano, até agosto, e o Ricardo Teixeira não tinha a força política que teve depois. Estamos falando do início dos anos 90. As eleições (para a presidência da CBF) eram em junho. Eu só ia pegar a seleção se fosse até a Copa (de 94). Mas quando fui fazer a renovação de contrato... A pior delas (exigências) para mim era a anuência da convocação. Três dias antes. Disse "claro que não" - revelou.
Após deixar a Seleção, Falcão teve passagens pelo América do México, Internacional, seu clube de formação, seleção do Japão, Bahia e, atualmente, treina o Sport. No comando do time pernambucano desde setembro, o treinador acumula três vitórias, um empate e duas derrotas em seis jogos.
Por SporTV.com
- Tinha uma história em que, na época, o futebol carioca não estava legal. Então me colocaram assim: “De repente, entre convocar um jogador de São Paulo e um jogador do Rio, traz o do Rio se os dois tiverem o mesmo peso”. Aí não dá. Eu vou levar não importa de onde – afirmou.
Falcão assumiu a Seleção em 1990, logo após o fracasso da equipe na Copa da Itália, quando a equipe foi eliminada pela Argentina nas oitavas de final. Apesar do momento de transição, o treinador não completou um ano no cargo e foi substituído por Carlos Alberto Parreira, que conseguiria o título mundial em 1994, nos Estados Unidos.
Vice-campeão da Copa América de 1991, Falcão recordou que a sua permanência no posto era condicionada a aceitar, por exemplo, que sua lista de convocados fosse informada com antecedência à direção da CBF.
- (Tinha) contrato de um ano, até agosto, e o Ricardo Teixeira não tinha a força política que teve depois. Estamos falando do início dos anos 90. As eleições (para a presidência da CBF) eram em junho. Eu só ia pegar a seleção se fosse até a Copa (de 94). Mas quando fui fazer a renovação de contrato... A pior delas (exigências) para mim era a anuência da convocação. Três dias antes. Disse "claro que não" - revelou.
Após deixar a Seleção, Falcão teve passagens pelo América do México, Internacional, seu clube de formação, seleção do Japão, Bahia e, atualmente, treina o Sport. No comando do time pernambucano desde setembro, o treinador acumula três vitórias, um empate e duas derrotas em seis jogos.
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São Paulo
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