A área a ser preservada prevista pelo Decreto envolve 110 hectares e atinge 12 assentamentos e diversas comunidades de agricultores e agricultoras familiares da região. Segundo Francisco Pascoal Cipriano, presidente do Sindicato dos Trabalhadores e das Trabalhadoras Rurais de Petrolina, não houve nenhum tipo de diálogo, por parte do Governo do Estado, com os moradores. “Os assentados e os agricultores estão há muito tempo na área. São mais de vinte mil pessoas prejudicadas com essa medida. E nós não fomos ouvidos em nenhum momento”, reclama.
Na semana passada, a Fetape se reuniu com representantes da Semas para discutir alternativas de alteração ao texto do Decreto. Como encaminhamento, seria elaborada uma proposta que pudesse ser incorporada ao documento, passando a permitir a continuidade das atividades produtivas nos estabelecimentos rurais, durante o processo de construção do Plano de Manejo da área de refúgio, desde que em sintonia com a legislação ambiental.
De acordo com Francisco Pascoal, a proposta da Semas para alterar o artigo 6º do Decreto, que tira o caráter proibitivo de uso da terra, não atende aos anseios da população local, que exige mais garantias, a exemplo da regularização fundiária e continuidade do acesso às políticas de crédito.
Serviço:
A sede da Secretaria do Meio Ambiente e Sustentabilidade fica na Av. Conselheiro Rosa e Silva, 1215 – bairro dos Aflitos: 3184-7900
Ascom Fetape
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