“Alguns municípios já passam 28 dias do mês sem água, e as previsões para as chuvas são assustadoras”, alertou Moraes, sugerindo que Comissões da Casa convidem moradores, setores do agronegócio e gestores públicos para discutirem o futuro da oferta de recursos hídricos no Estado. “Precisamos nos prevenir. Onde buscaremos água se Jucazinho secar? Há caminhões pipa para todas as cidades?”, questionou.
O deputado Aluísio Lessa (PSB) considerou essencial que se discuta a obra da Adutora do Agreste, que deve abastecer 2 milhões de pessoas, mas que sofre com atrasos por falta de recursos. “A Compesa espera por R$ 800 milhões do Governo Federal para executar a construção, mas a União tem repassado R$ 5 milhões por mês. Isso significa 160 meses até que consigamos concluir o projeto”, criticou.
Lembrando discurso do deputado Rodrigo Novaes na Reunião Plenária de ontem – quando foi abordada a igualmente grave situação hídrica no Sertão do São Francisco – Tony Gel (PMDB) voltou a defender a necessidade de planejamento para enfrentar a estiagem. “Em seu volume máximo, Jucazinho garante o abastecimento das cidades durante cinco anos sem chuvas, e foi o que aconteceu. Mas sem o uso racional da água e com a falta de estratégia dos governos que se sucedem, obviamente chegaríamos ao colapso no período de seca”, analisou.
Alepe
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