“Vivemos a pior seca dos últimos 83 anos, por isso é melhor que sacrifiquemos a capacidade de geração de energia para priorizar os empregos da fruticultura e o consumo humano”, analisou, lembrando que a demanda por eletricidade pode ser suprida por outras fontes. O parlamentar foi incisivo nas críticas ao Governo Federal, responsável pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Paraíba (Codevasf). “A União parece não saber o que acontece no Sertão”, queixou-se.
Em aparte, Lucas Ramos (PSB) registrou que, desde o início do ano, a região reclama alternativas para a captação de água na barragem, “mas de lá para cá nada foi feito”. Odacy Amorim (PT), ressalvou que a construção das estruturas flutuantes de captação foram iniciadas, “mas vivemos uma seca que se prolongou além do previsto, e isso atrapalha o planejamento do Governo”.
Para Tony Gel (PMDB), a estiagem no semiárido é um fenômeno previsível, “que precisa de investimentos em uso racional e reaproveitamento”. Cleiton Collins (PP) evidenciou que o problema da escassez de água precisa de soluções urgentes. Já Edilson Silva (PSOL) alertou para leis aprovadas na Alepe que, no futuro, podem agravar ainda mais a já comprometida oferta de água no Estado. “A flexibilização da legislação ambiental que está sendo levada adiante nesta Casa pode destruir a produção de água e afetar as gerações futuras”, afirmou.
Alepe
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