Ana Gleide, presidente da Autarquia Belemita de Educação/Cesvasf, em audiência na Alepe (Reprodução Facebook Cesvasf)
O Prof. Vicente França, representante da Associação Nacional dos Pós-Graduados em Instituições Estrangeiras de Ensino Superior, que já vem realizando essas audiências nos município da Pernambuco, denunciando a fraude, expôs a necessidade de se realizar uma campanha nacional contra a pirataria de diploma. Segundo ele o número de estudantes vinculados a estabelecimentos irregulares no Estado pode chegar a 50 mil.
Ana Gleide, expôs que essas faculdades chegaram no interior com toda facilidade e apoio dos órgãos públicos municipais e de diretores de escolas públicas, com cedências de escolas e de apoio humano.
Acrescentou ainda que essas entidades oferecem cursos de extensão - modalidade de tempo curto, sem valor de titulação acadêmica –, afirmando serem formações equivalentes a cursos de graduação. E disse ainda que nos contratos dessas faculdades, consta CONTRATO DE CURSO DE EXTENSÃO, porém como o aluno não consegue distinguir curso de EXTENSÃO de GRADUAÇÃO, passa a ser induzido ao erro.
Ana Gleide expôs que foi procurada pelo Prefeito de Petrolândia para analisar as possibilidades do CESVASF assumir os alunos que foram vítimas da fraude da FAEXPE/FUNESO/PARANAPANEMA naquela cidade. Disse ainda que a Direção do CESVASF colocou-se à disposição, porém algumas questões precisam ser deliberadas pelo Conselho Estadual de Educação.
Para a presidente da Comissão de Educação, Deputada da Assembleia, Teresa Leitão, as 13 Autarquias Municipais têm uma estrutura que abrange todas as regiões do Estado e que passam também a ser uma possibilidade de solução para essa irregularidade.
Ainda, para Teresa, os cursos irregulares precisam ser suspensos imediatamente e que existem elementos suficientes para que esses cursos superiores oferecidos ilegalmente em Pernambuco possam ser alvo de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa.
Participaram, também, representante da Secretaria de Educação de Pernambuco, do SINTEPE e da UPE, Promotor de Justiça, representante da União dos Estudantes de Pernambuco (UEP) e alunos das instituições denunciadas.
O Prof. Vicente França anunciou que já está agendada Audiência Pública sobre o tema no dia 13 de outubro em Petrolândia e que está articulando, no final do mês de outubro, em Belém do São Francisco e Floresta.
Autarquia Belemita de Cultura, Desportos e Educação/Cesvasf
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