Governador fala sobre crise financeira (Foto: Lucas Leite/G1)
A informação foi dada durante solenidade de inauguração de uma nova unidade de uma empresa italiana de call center no Benedito Bentes.
O governador disse que não acha correta a medida adotada pelos prefeitos, pois a população é quem será prejudicada. “O governo sofreu baixas assim como as prefeituras. No primeiro semestre tivemos uma redução de 30% no repasse, mas não podemos prejudicar a população”, ressaltou Renan Filho.
Na ocasião, o governador também defendeu os cortes previstos pela presidente Dilma Rousseff (PT). "Defendemos os cortes. No estado tivemos que fazer corte e no país também vai ser assim, para podermos honrar nossos compromissos", explica.
O prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB), também comentou a paralisação e demonstrou seu apoio ao ato, embora tenha ressaltado que a capital só vai aderir ao movimento com o fechamento simbólico da prefeitura na próxima sexta (18). "Estamos solidários à ação. Obviamente, Maceió não pode parar, senão o prejuízo será até maior. Mas o repasse do FPM fez a situação chegar ao fundo do poço".
A mobilização das prefeituras deve durar até o final da semana e os serviços públicos essenciais, como saúde e limpeza pública, não devem ser afetados.
A decisão foi tomada na última sexta-feira (14), na sede da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), onde os gestores decidiram paralisar por cinco dias.
Inauguração
As avaliações de Rui Palmeira e Renan Filho a respeito da decisão das prefeituras sobre a paralisação foram feitas durante a inauguração da nova unidade da empresa italiana de call center AlmavivA, no Benedito Bentes. O governador elogiou a iniciativa da empresa e afirmou que ela dá a oportunidade do primeiro emprego aos jovens.
“Em meio a crise, o governo tem que incentivar a chegada das empresas no estado, pra produzir mais empregos para os alagoanos”, falou Renan Filho.
O vice-presidente da AlmavivA no Brasil, Francesco Renzetti, esteve presente à solenidade. Ele diz que Maceió foi escolhida como capital mundial da empresa. "Encontramos aqui jovens com vontade de trabalhar, além de funcionários públicos competentes e que querem ajudar os alagoanos", explica.
De acordo com Renzetti, aproximadamente 500 funcionários devem ser contratados até o final de setembro, e esse numero deve aumentar para mais de 1000 até o final do ano.
G1 AL
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