Pesquisadores da UFRPE identificaram uma pequena rã na unidade de Conservação, em Paulista (Foto: Divulgação)
A Estação Ecológica de Caetés (Esec/Caetés), Unidade de Conservação de Proteção Integral, administrada pela Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), é local de registro de nova ocorrência de uma pequena rã no Estado de Pernambuco. A descoberta foi feita por professores da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), por meio da professora da UFRPE, Ednilza Maranhão dos Santos e equipe - Vanessa Nascimento, Edivania Pereira e Fabiana Amorim - do Laboratório de Paleoherpetologia e Herpetologia da UFRPE.
O artigo mencionando o registro foi aceito no periódico Herpetologicalreview e será publicado em breve. Trata-se da espécie Physalaemuscaete Pombal & Madureira, 1997 (ANURA: LEPTODACTYLIDAE: LEIUPERINAE), endêmica da Mata Atlântica Nordestina. Essa espécie foi registrada, anteriormente, apenas nos municípios de Passo de Camaragibe, São Sebastião e Murici, estado de Alagoas. Atualmente, encontra-se na lista de animais ameaçados de extinção, categorizada como Em Perigo (EN). As rãs foram encontradas em coro (20 animais vocalizando), na Mata da Estação Ecológica de Caetés, em folhas secas, sobre o solo úmido, no dia 27 de novembro de 2014.
O Estudo foi realizado na Estação Ecológica de Caetés, localizada em Paulista, e que ocupauma área de 157 hectares de floresta Atlântica, correspondendo a 1,54% da área do município do Paulista. Nessa reserva, há registro de 30 espécies de anuros (constituem uma ordem de animais pertencentes à classe Amphibia, que inclui sapos, rãs e pererecas) entre esses a Agalychnis granulosa e Chiasmocleis alagoanus fazem parte dessa lista. Essas duas espécies também constam como ameaçadas de extinção pela avaliação Nacional – MMA/ICMBio merecendo atenção redobrada nos programas de proteção à fauna.
Para a gestora da Esec, Sandra Cavalcanti, “esta constatação só reforça a importância de preservar a Unidade de Conservação que é o habitat de grande variedade de fauna e flora”, lembrou a gestora. Para a professora Ednilza Maranhão, o apoio da Estação Ecológica “foi muito importante para pesquisa, por causa do apoio que a gestão oferece, buscando parceria e ações de conservação junto com a comunidade local e pesquisadores”, afirmou a professora e pesquisadora.
Núcleo de Comunicacão Social e Educação Ambiental - NCSEA/CPRH
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