Celso Crisóstomo, prefeito afastado de Canindé (Foto: Prefeitura de Canindé/Divulgação)
O juiz da 2ª Vara da Comarca de Canindé, Antonio Josimar Almeida Alves, determinou em junho a perda da função pública, suspensão dos direitos políticos, proibição de contratar Poder Público, ressarcimento de R$ 3,4 milhões e a indisponibilidade dos bens do de Crisóstomo pela prática de atos de improbidade administrativa pelo desvio de receitas referentes a Contribuição de Iluminação Pública (CIP).
Segundo o Ministério Público do Estado do Ceará, foi constatado que o município de Canindé, nos anos de 2013 e 2014, utilizou, sem autorização legal, os valores depositados na conta vinculada da CIP para o pagamento do consumo de energia elétrica de prédios públicos, para repasse a um consórcio de saúde e para quitar parcelamento de dívidas do município, causando prejuízo ao erário e ao sistema de iluminação pública de Canindé.
Prefeito afastado nega acusações
O prefeito Celso Crisóstomo disse ao G1 que não tem qualquer participação no esquema de fraude.
"Não desviei verbas e paguei somente o consumo de iluminação dos prédios públicos com o dinheiro do DIP. Recebi hoje a notificação da Justiça e agora tenho espaço para entrar com embargas. Mesmo assim, a Câmara decidiu fazer a votação, até porque há vereadores sob suspeita de receber dinheiro para votar pelo meu afastamento", acusou.
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